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Rolls-Royce equipa rebocador com motor movido a GNL

Primeiro equipamento com propulsores que utilizam gás natural liquefeito deve emitir 30% menos CO²
Por Redação em 14 de outubro de 2013 às 11h51

A Rolls-Royce celebrou, na primeira semana de outubro, em Instambul, na Turquia, a conclusão da fabricação do primeiro rebocador movido a gás natural liquefeito (GNL).

A embarcação, construída pelo estaleiro turco Sanmar Shipyard e equipado com motores da britânica Rolls-Royce, será entregue à empresa norueguesa Buksér og Berging, especializada na prestação de serviços marítimos em porto e terminais, atividades offshore e operações oceânicas complexas.

O equipamento, chamado Borgøy, deve entrar em serviço já no mês de novembro e será acompanhado por mais um rebocador, cuja data de entrega não foi definida. A embarcação possui dois motores Bergen C26:33L6PG, alimentados somente por GNL. Além dos novos motores, o equipamento conta ainda com dois propulsores azimutais US35, que garantem manuseio mais rápido e alta capacidade de posicionamento.

“O gás está ganhando popularidade como combustível usado pela indústria naval”, explica o presidente da Rolls-Royce para a América do Sul, Francisco Itzaina. “Suas credenciais ecológicas, combinadas com seu baixo custo, estão fazendo com que muitos operadores optem por utilizar o gás em vez de combustíveis tradicionais”. De acordo com a empresa, o Borgøy emite cerca de 30% menos dióxido de carbono (CO²) em relação aos rebocadores comumente utilizados no mercado.

Eficiência

A Rolls-Royce anunciou ainda a assinatura de um contrato com a companhia naval norueguesa Hurtigruten para fornecer um novo sistema de propulsão, chamado Promas Lite, que irá aprimorar a eficiência da hélice do navio de cruzeiro Richard With.

Apesar de estar sendo aplicado neste tipo de navio, a Rolls-Royce informa que o Promas Lite está disponível para uma ampla gama de embarcações, e encomendas já realizadas incluem navios de pesca e de carga.

Trata-se de um sistema integrado entre a hélice e o leme que aperfeiçoa a eficiência do navio. A estimativa com o Richard With é que a hélice alcance um aumento de eficiência entre 11% e 14% a 15 nós de velocidade, reduzindo o consumo de combustível em até 15%.

Segundo Francisco Itzaina, a instalação do sistema é feita durante uma docagem de rotina, sem causar nenhum impacto ao cronograma operacional da embarcação.

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