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GS1 realiza a 5a edição da Conferência Brasil em Código

Associação apresentou ainda os resultados de sua pesquisa a respeito da utilização da tecnologia de código de barras
Por Redação em 2 de julho de 2015 às 10h01

Na última terça-feira, dia 30 de junho, a Associação Brasileira de Automação – GS1 Brasil, realizou, em São Paulo, a 5ª edição da Conferência Internacional Brasil em Código, evento que tem como objetivo promover debates a respeito das tendências e tecnologias em automação e também das novas formas de gestão nos segmentos de logística, indústria, saúde e varejo.

O encontro, que reuniu aproximadamente 400 pessoas, entre representantes de órgãos governamentais, executivos e especialistas de diversos setores, teve como tópico principal “A linguagem universal da rentabilidade” e contou com vários painéis segmentados. “Os temas dos painéis refletem questões-chave para as empresas, como redução de custos, melhorias na gestão de estoques, aumento das vendas e a busca pela perfeita experiência de compra do consumidor”, explica João Carlos de Oliveira, presidente da GS1 Brasil.

O painel sobre varejo, por exemplo, abordou temas que envolvem a experiência de compras do consumidor, métricas para melhorar a experiência do omnichannel, novas tecnologias aplicadas ao setor e a importância da implantação da tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID) para aumentar a competitividade.

Já no painel que envolve os segmentos de agricultura, indústria e logística, foram promovidas discussões sobre as mudanças de processos para produtores e fabricantes e os avanços na rastreabilidade. O debate sobre o setor de saúde tratou de assuntos como a automação e os impactos da implantação da tecnologia de RFID na indústria farmacêutica, além do combate à falsificação de medicamentos. O evento contou ainda com um momento dedicado ao debate entre as associações parceiras da GS1 Brasil.

Dentre as entidades representadas nos debates estavam a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), a Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (Abad), a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), a Associação Brasileira de Produtos de Limpeza e Afins (Abipla), a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), a rede Dia, a Via Varejo, a BR Foods, a Pague Menos, a Bristol-Myers Squibb e o banco Bradesco.

Código de barras

A GS1 apresentou ainda os resultados de sua pesquisa “O uso do código de barras no Brasil: empresas e consumidores”, realizada em parceria com a consultoria H2R Pesquisas com o objetivo de medir a relevância da utilização desta tecnologia para o desempenho comercial e de gestão das empresas.

No primeiro semestre de 2015, foram entrevistadas 154 empresas de pequeno, médio e grande portes, além de 535 consumidores nas cinco regiões do Brasil. As empresas entrevistadas atuam nos segmentos industrial, no agronegócio e no comércio – tanto no atacado quanto no varejo – e oferecem ao consumidor final bens de consumo não duráveis.

De acordo com os resultados da pesquisa, 80,65% dos produtos vendidos pelas empresas entrevistadas são identificados por código de barras. Considerando os aspectos financeiros, as empresas afirmam que 81% do faturamento está atrelado aos produtos com a tecnologia. Em relação à importância do código de barras para a eficiência administrativa e operacional, 92% das entrevistadas afirmaram ser relevante para suas vendas diretas e 88% alegaram que sua gestão é diretamente impactada pela tecnologia.

Entre as empresas entrevistadas, 66% acredita ser importante acompanhar o desenvolvimento tecnológico para estar em linha com o mercado e os desejos do consumidor. Dentre as que declaram investir em inovação, 27,7% investem entre 1% e 2% de seu faturamento, e 75% consideram que os padrões sugeridos pela GS1 contribuem diretamente para a inovação.

“De acordo com os resultados obtidos, podemos concluir que todos os processos de identificação de produtos, logísticos e de varejo que foram automatizados ao longo de mais de 30 anos no Brasil influenciaram fortemente o bom desempenho da economia do país” afirma Oliveira.

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