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Abifer propõe inclusão da renovação da frota ferroviária no PIL

Projeto da associação prevê a troca dos ativos obsoletos como forma de fomentar o mercado
Por Redação em 29 de setembro de 2015 às 10h04 (atualizado em 07/05/2016 às 23h33)

O plano de renovação da frota de vagões e locomotivas desenvolvido no ano passado pela Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer) e pela Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF) está em processo de análise pelo governo federal. Na opinião de Vicente Abate, presidente da Abifer, uma das soluções seria incluir o projeto no Programa de Investimentos em Logística (PIL).

O objetivo é realizar a substituição dos ativos rodantes obsoletos do modal ferroviário por equipamentos novos e a expectativa é que o plano seja colocado em prática o mais breve possível para que a produtividade do setor, que fechou 2014 com um faturamento de R$ 5,6 bilhões – crescimento de 24% na comparação com o ano anterior –, continue em ascensão.

“Fizemos todas as tentativas junto ao governo e o programa está em processo de avaliação. O assunto não está parado, e sim sendo avaliada a melhor forma para aplicá-lo”, explica Abate. Segundo ele, o período das eleições e a definição do ajuste fiscal acabaram esfriando as negociações e, por este motivo, a proposta ainda não foi apurada.

No PIL, a ferrovia é o modal que receberá a maior fatia dos recursos, com um total de R$ 86,4 bilhões, divididos em R$ 16 bilhões para projetos de curto prazo, com duração de até três anos, R$ 30 bilhões para projetos de médio prazo, de três a cinco anos, e R$ 40 bilhões para planos de longo prazo. A proposta é que o plano de renovação seja incluído nos projetos de curto prazo.

Segundo a Abifer, dos 110 mil vagões que compõem a frota brasileira, 40 mil já têm mais de 40 anos. Na mesma situação estão 1.400 das 3.200 locomotivas do país. “Não deveríamos perder esta oportunidade de transformar uma frota ineficiente em uma frota moderna, mais capaz e menos poluente. A constância de fabricação melhora a condição de compras em custos e preço de venda. Existem mecanismos do governo que podem incentivar as concessionárias. Isso vai dar um incentivo para a indústria, por isso esperamos que se torne realidade”, explica Abate.

No ano passado a indústria ferroviária entregou 4.700 vagões de carga, o dobro do registrado em 2013, e 80 locomotivas, número que se manteve estável na comparação com o ano anterior. Para 2015, a Abifer projeta manter o mesmo ritmo de produção, com a fabricação de 4.000 novos vagões e 90 locomotivas.

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