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Porto de Santos anuncia pacotes de concessões

Estratégia da nova administração foca em eficiência operacional e redução de custos
Por Redação em 22 de março de 2019 às 11h49

O diretor-presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo, Casemiro Tércio Carvalho, divulgou, em coletiva de imprensa durante a feira Intermodal, o plano de ação para sanear a autoridade portuária e tornar Santos o porto mais eficiente do país. As prioridades são conceder serviços à iniciativa privada, realizar novos leilões de áreas via outorga onerosa, modernizar a gestão e reduzir custos.

A companhia conta hoje com 1.300 funcionários diretos e 900 indiretos. O plano da diretoria executiva é reduzir em 50% esse total nos próximos dois anos, dado que muitos funcionários já estão em idade de série se aposentar. A busca do equilíbrio financeiro da companhia virá de uma série de ações já definidas. Entre elas a concessão à iniciativa privada de serviços tradicionalmente realizados direta ou indiretamente pela companhia, mas que apresentam problemas e geram custos elevados.

Serão concedidos três pacotes em contratos válidos por 35 anos. O primeiro é o canal de navegação (dragagem, balizamento, monitoramento ambiental e sistema eletrônico de controle do tráfego de embarcações), seguindo o pacote para os acessos terrestres, como a operação e manutenção das avenidas perimetrais de Santos e Guarujá e novos investimentos em peras, desvios e pátios ferroviários, finalizando as concessões com os serviços de utilities (energia, água e esgoto e resíduos sólidos).

“O objetivo desses contratos é garantir disponibilidade e elevar o nível de serviço para os usuários – do armador, aos operadores, passando pelos donos de carga. Foco na eficiência”, diz Carvalho.

Carvalho, durante coletiva de imprensa na feira Intermodal South America
Carvalho, durante coletiva de imprensa na feira Intermodal South America

Em outra frente, a companhia prepara o lançamento dos editais dos leilões de quatro áreas a serem arrendadas ainda neste ano, com investimento estimado em R$ 485 milhões, além da outorga a ser paga pelo vencedor. São áreas que estão hoje com contrato vencido, mas a operação continua via medida judicial, contrato de transição (instrumento firmado após o fim do contrato e válido somente até o novo arrendatário assumir), ou sem uso.

O STS 10, no cais do Saboó, por exemplo, será um terminal para carga geral com movimentação mínima para celulose. A área hoje é dividida entre terminais da Rodrimar, Deicmar e uma parte do Ecoporto. O investimento aproximado é de R$ 50 milhões.

Já o STS 13A será uma instalação para granéis líquidos na Ilha Barnabé. A área está hoje sem operação, após fim do contrato com a Vopak. O investimento aproximado é de R$ 115 milhões.

Por fim, o STS 20 será relicitado em outras bases, após uma tentativa no ano passado em que não houve proposta. Será um terminal para granel mineral. O lote hoje é ocupado pela Pérola. O investimento aproximado é de R$ 220 milhões.

Para finalizar a coletiva, o executivo divulgou que os terminais 14 e 15 serão “empacotados” em uma só instalação para movimentação de granel mineral. As áreas hoje são ocupadas pela Fibria (que está com contrato de transição) e Rodrimar (medida judicial). O investimento aproximado é de R$ 100 milhões.

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