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Maersk participa de projeto-piloto com biocombustível no transporte marítimo

Embarcação fará a rota entre Roterdã e Xangai e a viagem de retorno utilizando biocombustível de segunda geração
Por Redação em 5 de abril de 2019 às 12h53

Um grupo de companhias multinacionais holandesas formado por FrieslandCampina, Heineken, Philips, DSM, Shell e Unilever, membros da Dutch Sustainable Growth Coalition (DSGC), vai unir forças com a Maersk para promover a descarbonização do transporte marítimo.

Em um projeto-piloto, uma grande embarcação navegará, entre março e junho deste ano, 25 mil milhas náuticas de Roterdã, na Holanda, até Xangai, na China, além da viagem de retorno, utilizando apenas misturas de biocombustíveis, economizando 1,5 milhão de kg de CO² e 20 mil kg de enxofre. O biocombustível utilizado na viagem é o chamado biocombustível de segunda geração, produzido a partir de resíduos, nesse caso óleo de cozinha usado.

“Os biocombustíveis são uma das soluções viáveis que podem ser implementadas em curto e médio prazos. Por meio desse piloto, pretendemos aprender mais sobre o uso de biocombustíveis em geral e entender as possibilidades de aumentar seu uso de forma sustentável e econômica”, destaca Søren Toft, diretor Operacional da A.P. Moller – Maersk.

De acordo com as companhias envolvidas, o combate às emissões nocivas relacionadas ao transporte marítimo é uma necessidade urgente, e a colaboração intersetorial é necessária para desenvolver, testar e implementar novas soluções. Os membros do DSGC, muitos dos quais são clientes da Maersk, deram início e patrocinam o projeto piloto. A Shell, por exemplo, atua como fornecedora do combustível.

“Esse teste piloto de biocombustível em uma linha de navegação marítima cruzada representa um passo importante. No entanto, muitas inovações são urgentemente necessárias. Elas só podem ser desenvolvidas, testadas e implementadas com sucesso em colaborações do setor como um todo”, analisa Jan Peter Balkenende, presidente do DSGC.

“Para alcançar nossa meta zero de CO² até 2050, nos próximos dez anos precisamos de grandes avanços. A Maersk não pode fazer isso sozinha. É por isso que essa colaboração com a DSGC e seus membros é um passo tão importante para identificar e trazer soluções de baixo carbono para a vida. Ela estabelece a base para como parceiros interindústria podem trabalhar juntos para dar passos em direção a um futuro mais sustentável. Nós damos as boas-vindas a outros para participar de nossos esforços, pois essa jornada está apenas começando”, completa Toft.

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