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Roubos de cargas caem 15%, mas prejuízos ainda são altos

Dados da NTC&Logística apontam redução de mais de 3 mil casos em todo o país durante 2018
Por Redação em 18 de junho de 2019 às 11h45

Segundo dados da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), ao longo do ano de 2018 foram registrados 22.183 ocorrências de roubos de carga no Brasil, número que indica redução de cerca de 15% na comparação com o ano anterior, quando houve 25.970 casos.

O índice de roubos de cargas do ano passado também é menor que o registrado em 2016, com 24.550 ocorrências, mas de acordo com a própria NTC&Logística a quantidade ainda é alta, e os prejuízos computados com os roubos em 2018 chegaram a R$ 1,47 bilhão.

“Mesmo a pesquisa apontando uma considerável redução, estamos falando de milhares de roubos em todo o Brasil, e isso não é aceitável”, destaca o presidente da NTC&Logística, José Hélio Fernandes. Ele ainda comenta que a redução tem muito a ver com o trabalho desenvolvido no Rio de Janeiro, onde o exército, por ordem do governo federal, interveio com o objetivo de amenizar a situação da segurança interna, impactando positivamente nos resultados da pesquisa.

“Isso ocorre porque os roubos de carga acabaram se tornando um negócio que formou quadrilhas especializadas no assunto, englobando traficantes de drogas e facções criminosas”, comentou o vice presidente para assuntos de Segurança da NTC&Logística, Roberto Mira. Nesse cenário, a Região Sudeste é a mais afetada, arcando com 84,79% das ocorrências. Em seguida, aparecem a Região Nordeste, com 6,43%, a Região Sul, com 5,69%, o Centro-oeste, com 2,34%, e por último a Região Norte, com 0,75%.

Os produtos mais procurados nos roubos são cigarros, eletrodomésticos, alimentos, combustíveis, bebidas, artigos farmacêuticos, produtos químicos, autopeças e têxteis e confecções. A maior parte dos assaltos (78%) ocorre em áreas urbanas, sendo a sua maioria realizada pela manhã. Assim, apenas 22% dos assaltos acontecem em rodovias, onde as quadrilhas dão preferência para o período da noite.

“O que sabemos é que temos que continuar fazendo um trabalho integrado na repressão, cobrando uma legislação mais punitiva, além de atrelar informação e tecnologia buscando todas as frentes para tentar atenuar ao máximo esse delito”, diz Fernandes. Já Mira comenta que o trabalho integrado com a polícia vem trazendo grandes resultados e isso deve continuar para que no próximo ano os estados mais afetados, como São Paulo e Rio de Janeiro, possam ter uma diminuição considerável. A NTC&Logística divulga anualmente a estatística nacional de roubos de carga desde 1998.

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