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Localfrio comemora crescimento na armazenagem de cargas importadas

Estruturas de Itajaí e Suape registraram aumento de 30% no número de contêineres estocados
Por Redação em 8 de maio de 2020 às 9h28

A Localfrio informa que registrou crescimento na demanda pelo armazenamento de cargas importadas em seus terminais alfandegados nos portos de Suape (PE) e Itajaí (SC). Segundo a companhia, a maior procura pelo serviço se deve à estratégia de importadores em retardar a nacionalização de cargas para postergar o pagamento de impostos e outras taxas.

“Os importadores estão segurando a internalização das mercadorias para ajustar o caixa e reduzir custos tributários neste momento, mantendo suas cargas em terminais retroportuários alfandegados”, explica o CEO da Localfrio, Thomas Rittscher.

No terminal alfandegado de Itajaí, a empresa registrou crescimento de 30% no número de contêineres armazenados, passando de 700 unidades, em fevereiro, para 920, em março. A expectativa era ultrapassar a marca de mil contêineres em abril, mas o desempenho do quarto mês do ano ainda não foi computado. “Vamos bater recorde de movimentação de contêineres nesta unidade”, anuncia Rittscher.

Já em Suape , a Localfrio informa que ampliou sua participação no volume total de contêineres descarregados no porto, saltando de 22% em fevereiro para 30%, em março. “Ajustamos os períodos e os valores cobrados de armazenagem e as condições operacionais, tudo para facilitar, agilizar e auxiliar os clientes.”

Localfrio comemora crescimento na armazenagem de cargas importadas
Unidade da Localfrio em Suape. Crédito: Divulgação

Além da otimização do fluxo de caixa das empresas, a companhia revela que outros fatores têm impulsionado a busca por espaço nos terminais retroportuários. Os regimes aduaneiros especiais, como o de entreposto, estão entre eles. Isso porque com essas estruturas os importadores conseguem fazer o desembaraço de suas cargas de forma fracionada, o que permite melhor planejamento do fluxo de internalização das mercadorias de acordo com a demanda. Além disso, o regime especial permite manter as mercadorias armazenadas por até dois anos com suspensão de tributos e possibilidade de reexportação para outros países.

Outro ponto destacado pela Localfrio que tem estimulado a busca pela armazenagem é o aumento da incidência de demurrage – taxa cobrada pelos armadores pelo atraso na devolução de contêineres –, que pode impactar fortemente os custos de importação. “O impacto do demurrage varia em função do porte dos clientes, produtos e tipos de contêineres utilizados, podendo ir de US$ 60 a US$ 300 por dia. É mais compensador transferir a carga para um armazém alfandegado e liberar os contêineres o mais rápido possível”, garante Rittscher.

O executivo conta ainda que a empresa criou um ciclo de oferta em que captura as necessidades do mercado. “Os terminais portuários são pontos de passagem das mercadorias e por isso a estrutura oferecida não atendente às necessidades dos importadores em suas demandas por serviços personalizados e prazos mais longos de armazenagem. Já os terminais retroportuários alfandegados possuem mais infraestrutura para armazenagem e oferecem ainda uma gama de serviços adicionais que os terminais portuários não oferecem”, completa o CEO.

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