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Mercado de condomínios logísticos aquecido no primeiro trimestre

Setor fechou o período com taxa de vacância de 17% frente aos 19% registrados nos três primeiros meses de 2019
Por Redação em 14 de maio de 2020 às 11h24

A Colliers realizou uma pesquisa que apontou que o mercado de condomínios logísticos de alto padrão no Brasil apresentou números positivos no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2019. Os dados mostram que a taxa de vacância segue em queda.

Se comparada com o primeiro trimestre do ano passado, que fechou com um índice de 19%, a taxa de vacância caiu dois pontos percentuais no primeiro trimestre de 2020, ficando em 17%. Nove estados apresentam taxa igual ou abaixo de 10%: Goiás, Pará (os dois com 0%), Santa Catarina (2%), Bahia (3%), Ceará e Paraná (ambos com 7%), Minas Gerais (9%), Distrito Federal e Pernambuco (10%).

O presidente da Colliers, Ricardo Betancourt, afirma que a queda na taxa de vacância é resultado de movimentações pré-Covid-19. “Houve uma procura significativa por condomínios logísticos nos dois primeiros meses do ano, principalmente, pelas empresas de e-commerce, varejo e logística e transportes. Ainda é cedo para avaliar os impactos, mas acreditamos que, a partir do segundo trimestre, os indicadores devem apresentar a dimensão dos efeitos causados pela pandemia no mercado”, diz.

O destaque na absorção bruta – quantidade de m² locados – fica para os estados de São Paulo (194 mil m²), Rio de Janeiro (51 mil m²) e Minas Gerais (33 mil m²). Já a absorção líquida, que é o saldo da diferença entre as áreas locadas e áreas devolvidas, manteve-se estável em relação a 2019, registrando 220 mil m² no primeiro trimestre. Os estados com maiores absorções líquidas em janeiro, fevereiro e março de 2020 foram São Paulo, com 116 mil m², Rio de Janeiro com 49 mil m², Paraná com 21 mil m² e Minas Gerais com 20 mil m².

Já o inventário de condomínios logísticos no Brasil nos três primeiros meses deste ano recebeu 249.193 m², crescimento de mais de 70% se comparado ao mesmo período de 2019. Os novos empreendimentos estão no Ceará (21mil m²), Paraná (25 mil m²) e em São Paulo (204 mil m²), também responsável por 53% do inventário locado de janeiro a março de 2020.

O preço médio manteve a tendência de estabilidade, ficando em R$ 19 por m² no primeiro trimestre de 2020. Os preços mais acessíveis estão no Ceará (R$ 15/m²), Sergipe (R$ 16/ m²) e Pernambuco e Paraíba (R$ 17/m²). Já os valores mais altos nos três últimos meses foram encontrados na Bahia (R$ 30/m²), Distrito Federal (R$ 26/m²) e Santa Catarina (R$ 22/m²).

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