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Moove internacionaliza atuação e inicia operações em Portugal

Meta é realizar entregas de 30 kg para e-commerces de diversos portes instalados na cidade do Porto
Por Redação em 17 de agosto de 2020 às 10h14 (atualizado às 12h13)

A Moove, empresa que faz parte do grupo Flash Courier, internacionaliza sua atuação com operações em Portugal. Segundo a empresa, que inicia os trabalhos pela cidade do Porto, o objetivo é realizar entregas de 30 kg para e-commerces de diversos portes. A empresa informa que sua chegada em Portugal ocorre pela necessidade de operações customizáveis no país.

De acordo com o CEO da Moove Portugal, Marcelo Sicsu, a companhia já percebia o grande potencial do mercado europeu, onde o cliente ainda é mal assistido em operações logísticas. O cenário atual, no entanto, reforça que há a necessidade de empresas do segmento na Europa.

“Percebemos que especificamente no mercado de logística e entregas, o continente tem muitas deficiências, principalmente no que diz respeito a entregar um produto customizável para o cliente. Também notamos que o atendimento é extremamente deficitário, por não fornecer feedback sobre a encomenda para o cliente final. Nesse sentido, temos a vantagem da plataforma Flash Courier ser adaptada com facilidade em um novo país”, afirma Sicsu.

O executivo explica que a empresa inicia suas operações com dois fornecedores de entrega. “Para facilitar o uso do programa neste momento delicado e de grande demanda, teremos a parceria com os Correios de Portugal e com o DPD, serviço internacional de entrega de encomendas”, diz. Segundo ele, esses acordos permitirão que a Moove se concentre no desenvolvimento de tecnologias.

Inicialmente, completa o CEO da Moove Portugal, o objetivo será criar um sistema amigável e inteligente, que se adapte à necessidade de qualquer cliente. “Investimos muito nessa construção e temos uma equipa de tecnologia dedicada, especializada em desenvolvimento e em integração com plataformas e-commerce e demais tecnologias de mercado”, detalha.

O CEO revela que a meta é que o negócio conquiste força já este ano e, no melhor dos cenários, Portugal será utilizado como base para a expansão na Europa. “Decidimos começar por Portugal, por ser um país com semelhanças com o Brasil, como o idioma. Além disso, é um mercado comercialmente menor comparado aos demais países da Europa. É a oportunidade para iniciar o nosso momento de internacionalização. Diria que Espanha, Itália e França podem ser os próximos passos”, adianta.

Estratégia

A chegada na Europa acontece num momento de mudanças significativas no Grupo Flash Courier no Brasil. A empresa investiu numa reestruturação que envolve, entre outros pontos, a automação em larga escala de seus processos. Nesse sentido, a empresa já está em processo de implantação de 200 robôs adquiridos do mercado chinês e de uma esteira com mais de 800 saídas. Toda essa renovação deve triplicar a capacidade de roteirização, aumentando de 6 mil para 17 mil pacotes por hora.

Segundo o CEO da Flash Courier, Guilherme Juliani, é importante que os valores da empresa se mantenham com a chegada em Portugal. “É um momento único, pois é a primeira vez que funcionaremos fora do país. A nossa filial na Europa precisa retratar quem somos aqui, focar em qualidade de atendimento, velocidade e, em breve, já ter como cerne o investimento em tecnologia”, pontua.

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