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Rodofort anuncia retomada gradual da produção na fábrica da Guerra

Empresa, por meio de sua controladora, Grupo I.Riedi, investirá R$ 10 milhões na unidade fabril
Por Redação em 16 de abril de 2021 às 10h10 (atualizado em 19/04/2021 às 15h20)

A Rodofort, fabricante de implementos rodoviários sediada em Sumaré, (SP) divulga que passará a operar de forma conjunta com a Guerra após o leilão da massa falida ser vencido pela pela LIH, empresa que integra o Grupo I.Riedi, que comprou a Rodofort em 2018 e conta com presença no agronegócio.

Para retomar a produção na fábrica da empresa adquirida, localizada em Caxias do Sul (RS), o grupo anuncia investimentos de aproximadamente R$ 10 milhões, além dos R$ 90 milhões oferecidos no lance vencedor do leilão. O valor inclui desde a manutenção das máquinas até a aquisição de matéria-prima e contratação e treinamento de pessoal.

A Guerra deve estrear no mercado ainda este ano distribuindo seus produtos no último trimestre de 2021. “Essa aquisição responde a nossa estratégia de expansão no mercado de implementos rodoviários que no momento atual tem forte demanda por produtos. As duas marcas vão atuar de forma complementar no segmento pesado”, diz o diretor-geral da Rodofort, Alves Pereira.

O executivo afirma que a produção deverá seguir a mesma forma de atuação da Rodofort, com produtos de linha, mas com espaço para customização. “Nossa engenharia tem capacidade para entregar ao cliente um produto adequado a sua necessidade específica, desenvolvido a partir da linha de produtos. Dessa forma conseguimos atender o transportador em sua real necessidade de trabalho”, garante Pereira.

Outro objetivo divulgado pelo grupo com a aquisição da Guerra é recoloca-la no mercado operando de forma complementar à Rodofort. De acordo com o diretor-geral, a fábrica em Caxias do Sul será responsável pelos produtos pesados nas linhas basculante, tanque e granel. Já a unidade industrial em Sumaré fabricará os modelos sider, baú, porta-conteiner e florestal, todos também do segmento de pesados.

Planejamento

A rede de distribuição da Rodofort deverá ser expandida. Atualmente são 18 representantes, mas com a chegada da marca Guerra o objetivo é ampliar a base. A projeção é atingir a marca de 30 pontos de atendimento, entre distribuidores e pontos de assistência técnica.

As exportações, segundo o Pereira, entraram em pauta. Com mais capacidade de produção as duas marcas vão buscar clientes no mercado externo. Os primeiros alvos são os transportadores que operam na Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai.

Os planos para a volta da Guerra seguem a mesma estratégia adotada com a Rodofort., que foi adquirida pelo Grupo I.Riedi em 2018 e naquele ano produziu 110 unidades. Em 2019, os negócios seguiram crescendo e o total de emplacamentos passou para 654 produtos. No ano passado, a Rodofort encerrou o exercício entregando aos seus clientes 1.350 implementos rodoviários da linha pesada.

Para 2021 a expectativa é distribuir ao mercado interno 2.100 unidades. Já os planos para a Guerra são de fabricação de aproximadamente 250 implementos rodoviários. “Vamos recolocar a marca no mercado de forma gradual. Teremos um processo de produção mais enxuto e eficiente para fazer a fábrica ser bastante competitiva”, completa o executivo. No total, o grupo projeta para este ano a entrega ao mercado de 2.350 implementos rodoviários das duas marcas.

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