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Presidente do México descarta guerra comercial com a China diante de ameaças de tarifas dos Estados Unidos

Andrés Manuel López Obrador assegura manter relações comerciais estáveis com ambas as nações
Por Redação em 27 de março de 2024 às 6h13
Presidente do México descarta guerra comercial com a China diante de ameaças de tarifas dos Estados Unidos
Foto: Reprodução/Freepik
Foto: Reprodução/Freepik

O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, rejeitou a possibilidade de uma "guerra comercial" com a China, apesar das ameaças de tarifas por parte do governo dos Estados Unidos e do ex-presidente e candidato presidencial Donald Trump (2017-2021), que têm acusado o México de supostas triangulações de produtos chineses.

Durante sua conferência matutina, o mandatário expressou: "Nós não queremos isso, nenhum tipo de guerra, nem mesmo a comercial, apenas cuidar para que nossa relação comercial com os Estados Unidos, com o Canadá e também com a China se mantenha".

López Obrador fez referência às advertências de Trump, que na semana passada afirmou que, se voltasse à Casa Branca, imporia uma tarifa de 100% sobre os carros chineses produzidos em fábricas mexicanas. Além disso, mencionou os avisos da Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR, em inglês), Katherine Tai, sobre possíveis tarifas ao México devido a supostas triangulações comerciais de metais chineses.

O presidente mexicano destacou que a Secretaria de Economia está lidando com o assunto e que é necessário verificar se está incluído no Tratado entre México, Estados Unidos e Canadá (T-MEC), sem chegar a uma guerra comercial.

Essa tensão surge depois que o México superou a China como principal parceiro comercial dos Estados Unidos em 2023, exportando mais de 475,6 bilhões de dólares para seu vizinho do norte. Além disso, coincide com o aproveitamento pelo México do fenômeno do nearshoring, com um recorde de mais de 36 bilhões de dólares em investimento estrangeiro direto (IED) em 2023.

López Obrador afirmou que o investimento chinês no México continuará apesar da controvérsia, destacando o atrativo do país para empresas estrangeiras devido aos ajustes no mercado mundial. Além disso, assegurou que as relações comerciais com os Estados Unidos e a China permanecem sólidas e sem protestos evidentes.

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