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Vendas de implementos rodoviários recuam 6,4% em novembro

Indústria registra queda mensal e anual nas entregas; desempenho é afetado por retração em reboques e semirreboques, enquanto carrocerias sobre chassis avançam
Por Redação em 5 de dezembro de 2025 às 7h53
Vendas de implementos rodoviários recuam 6,4% em novembro
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A indústria brasileira de implementos rodoviários registrou queda de 6,4% nas vendas em novembro, com 11.978 unidades comercializadas, ante 12.793 no mesmo mês de 2024, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (ANFIR). No acumulado do ano, o setor também apresenta retração de 6%, totalizando 137.319 implementos contra 146.169 no período equivalente do ano anterior.

O segmento de reboques e semirreboques concentrou as maiores perdas. Em novembro, foram vendidas 5.457 unidades, recuo de 18,2% frente às 6.669 registradas no mesmo mês de 2024. De janeiro a novembro, o segmento acumula baixa de 19,8%, com 65.580 unidades entregues, ante 81.786 no ano passado. Dentro desse grupo, o produto baú carga geral teve comportamento distinto e cresceu 20,5% no acumulado, totalizando 11.116 unidades contra 9.227 nos primeiros 11 meses de 2024. O movimento está associado ao aumento da demanda do comércio eletrônico e a períodos de estímulo sazonal, como a Black Friday.

O segmento de carrocerias sobre chassis apresentou resultado positivo no mês, com 6.521 unidades fornecidas, avanço de 6,4% na comparação com as 6.124 de novembro de 2024. No acumulado do ano, foram comercializados 71.739 produtos, alta de 11,4% em relação às 64.383 unidades registradas no mesmo período de 2024.

A soma dos dois segmentos aponta recuo de 6% nas vendas entre janeiro e outubro, com 125.341 unidades entregues, ante 133.376 no mesmo intervalo do ano anterior. Para a ANFIR, o comportamento do mercado reforça a necessidade de medidas de fomento que estimulem as vendas de implementos e caminhões, considerados indicadores relevantes da atividade econômica.

A entidade avalia ainda que a evolução do mercado depende de ajustes macroeconômicos. Segundo seu presidente, José Carlos Spricigo, a redução da taxa básica de juros exigiria controle de gastos públicos e geração de superávit para ampliar a confiança dos agentes econômicos e impulsionar novos investimentos.

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