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DuPont do Brasil e Grupo Orsa apresentam novo conceito de embalagem

Por Redação em 2 de junho de 2010 às 12h00 (atualizado em 13/04/2011 às 12h27)

Desenvolvida para a Louis Dreyfus Commodities, a solução otimiza operações logísticas de transporte e armazenamento

A DuPont do Brasil e o Grupo Orsa selaram parceria para o desenvolvimento de uma nova embalagem voltada para o mercado de food service. Denominada DuPontTM Bag-in-Box, a solução foi criada para atender às demandas da Louis Dreyfus Commodities no envase, transporte e armazenamento do óleo de soja para grandes redes de restaurantes, mas pode ser utilizada para o acondicionamento de vários outros produtos líquidos e pastosos.

A embalagem é confeccionada com materiais cartonados e, além de garantir maior segurança e melhor manuseio aos profissionais que atuam nas cozinhas industriais, foi desenvolvida de forma a facilitar e reduzir custos com as operações logísticas.

O gerente da área DuPont Liquid Packaging Systems no Brasil, Sérvulo Dias, detalha que as novas embalagens vão substituir as tradicionais latas de aço oferecendo características físicas que proporcionam uma série de vantagens na manipulação, armazenagem e transporte; entre elas, o peso.  “A Bag-in-Box tem a mesma capacidade das latas de aço, mas é 30% mais leve; ou seja, com 30% menos peso de embalagem, o que significa 30% menos também de lixo, é possível envasar a mesma quantidade de óleo (18 litros)”, esclarece, ressaltando que ainda existe a vantagem dos recipientes serem 100% recicláveis e confeccionados com materiais que apresentam menor custo de reciclagem.

O baixo peso, aliado ao formato mais quadrado, também permite empilhamento mais alto do que o das latas de aço. O executivo explica que, no caso de óleo de soja, hoje as latas de metal suportam um empilhamento de três níveis, enquanto a Bag-in-Box suporta empilhamento de quatro níveis, otimizando o espaço para armazenamento.

Outro aspecto positivo importante diz respeito ao transporte. “Da fábrica até a indústria de envase de óleo de soja, um caminhão transporta apenas duas mil latas vazias. Esse mesmo caminhão pode transportar 25.000 bags e 7.200 caixas de papelão, representando assim uma otimização no frete e uma consequente redução no custo do transporte”, salienta. Ele também destaca que, ainda na fábrica, o estoque para armazenamento das latas de aço vazias é necessariamente enorme. No caso da Bag-in-Box, como as caixas de papelão podem ser desmontadas e os bags dobrados, o espaço de estocagem pré-produção é mínimo. De acordo com Dias, a economia com frete também é igualmente significativa quando o assunto é transporte das embalagens cheias, uma vez que, como as caixas de papelão são bem mais leves, um mesmo caminhão pode transportar uma maior quantidade também do produto final.

“A tudo isso, soma-se, ainda, o fato de todas as operações logísticas de transporte, armazenagem e manipulação serem realizadas com a mais absoluta segurança, uma vez que tanto a caixa de papelão quanto a estrutura plástica acoplada no interior da caixa foram desenvolvidas de forma a suportar situações adversas sem se romper ou amassar facilmente”, esclarece.

Líquidos e pastosos

Embora não seja possível precisar em porcentagem ou valores a economia gerada nos custos logísticos, uma vez que depende do produto que será envasado e transportado, o executivo faz uma estimativa da redução de gastos com embalagem. Segundo ele, no caso de óleo de soja, considerando apenas o custo direto, ou seja, o valor de uma embalagem de 18 litros, a economia é de no mínimo R$ 1,00 para cada 18 litros do produto. “Se levarmos em consideração a economia gerada em toda a cadeia produtiva, incluindo transporte, armazenagem, produção, distribuição do produto final e descarte da embalagem, a redução de custos é bastante expressiva, principalmente quando se trata de commodities de baixo valor agregado, como é o óleo de soja”, considera.

Também sem precisar valores, o gerente nacional de Vendas de Óleo de Soja da Louis Dreyfus Commodities, Luciano Lavor Terto, conta que desde a implementação do projeto, ocorrida em 2009, a empresa reduziu custos na aquisição de embalagens, o que refletiu diretamente na margem para os clientes. O gerente da Louis também destaca o transporte como ponto forte entre os benefícios apresentados pela adoção do sistema, uma vez que o peso inferior refletiu diretamente no valor do frete. “Também notamos que nossos clientes ficaram mais satisfeitos com a qualidade e manuseio das novas embalagens. Elas não amassam e são mais práticas para uso, manipulação e armazenamento”, acrescenta.

Sérvulo Dias lembra que o conceito Bag-in-Box foi desenvolvido para a Louis Dreyfus, que está sendo pioneira na utilização desse conceito, mas não existe um contrato de exclusividade. De acordo com ele, a Dupont já está, inclusive, em negociação com outras empresas e espera que o conceito se dissemine rapidamente pelo país dadas as inúmeras aplicações e excelente custo por litro do produto envasado. “A solução aplica-se a diferentes produtos líquidos e/ou pastosos que demandam refrigeração, ou não, proporcionando economia representativa, por isso acreditamos que logo estará tão difundida aqui quanto nos Estados Unidos, Europa e na Ásia, onde já é amplamente utilizada”, projeta.

Mil e uma utilidades

Dias acrescenta que vários outros produtos a granel líquido podem ser envasados em embalagens no formato Bag-in-Box, em substituição não somente às latas de metal, como às embalagens plásticas rígidas, vidro ou qualquer outro material. Tudo vai depender das características do produto a ser envasado e da cadeia de suprimentos. Ele explica, por exemplo, que onde a cadeia do frio é precária, o conceito de Bag-in-Box asséptico, que dispensa refrigeração, é bastante propício. “Já nos casos em que o produto deve ser refrigerado com o intuito de manter suas características organolépticas, como cor, sabor, textura etc., opta-se pelo conceito de Bag-in-Box não asséptico, ou seja, o produto tem que ser refrigerado, mas o shelf life pode chegar a 45 dias”, detalha.

Ainda exemplificando, o executivo diz que em outras situações, como no caso de exportação de polpa de tomate ou polpa de frutas, o que se busca é uma embalagem capaz de transportar uma quantidade maior de produto. “Mais uma vez, esse conceito de embalagem também é adequado, já que existem bags capazes de transportar 1.300 quilos de alimento com shelf life de 36 meses”, conclui.

www.dupont.com.br 

www.grupoorsa.com.br 

www.ldcommodities.com.br

 

 

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