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Congresso ABOL discute impactos da reforma tributária, comércio internacional e PNL 2050

Evento exclusivo para associadas debateu temas centrais da logística brasileira e internacional
Por Redação em 22 de setembro de 2025 às 7h00
Congresso ABOL discute impactos da reforma tributária, comércio internacional e PNL 2050
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A IX edição do Congresso ABOL, realizada em agosto, reuniu operadores logísticos de todo o país para dois dias de debates sobre questões estruturais do setor. O encontro, promovido pela Associação Brasileira de Operadores Logísticos, teve como foco os efeitos da reforma tributária, os desafios do comércio exterior, o papel dos Operadores Logísticos (OLs) no Plano Nacional de Logística (PNL) 2050 e as transformações que podem redefinir o futuro do segmento. A diretora-executiva da Tecnologística, Shirley Simão, participou do evento.

Um dos principais pontos de discussão foi o comércio internacional. Dados apresentados indicaram que a tarifa média de importação dos Estados Unidos alcançou o maior patamar desde 1941. A avaliação de especialistas é que esse cenário cria maior incerteza entre agentes do mercado, em razão da volatilidade esperada nas taxas futuras de juros.

A necessidade de revisão de rotas, mercados e modais foi apontada por representantes do setor como resposta às mudanças em curso no cenário global. Também foram destacadas estratégias para antecipar tendências e buscar soluções diante das transformações do comércio exterior.

Outro eixo do encontro tratou das mudanças no transporte internacional de cargas. Entre os pontos levantados estão o uso de combustíveis alternativos, a incorporação do custo do crédito de carbono nos contratos e a vantagem competitiva das empresas que conseguirem se adaptar de forma mais rápida.

A Reforma Tributária foi abordada sob a perspectiva de que representa uma mudança econômica ampla, com impactos diretos sobre o setor logístico. Especialistas reforçaram que o novo modelo poderá reduzir problemas recorrentes, como a alta carga tributária em determinados modais, e destacaram que empresas deverão estar preparadas até janeiro de 2026 para emissão de notas fiscais e faturamento de acordo com as novas regras.

O Plano Nacional de Logística (PNL) 2050 também esteve na pauta. Representantes do Ministério dos Transportes explicaram que o Plano está sendo construído com a participação de diferentes agentes e que terá função estratégica no direcionamento de políticas públicas. Os Planos Setoriais, segundo técnicos do governo, permitirão identificar gargalos e definir prioridades de investimento, sendo considerada fundamental a contribuição dos operadores logísticos para esse processo.

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