Em agosto, o volume foi de 7,07 milhões de toneladas, 3% acima do mesmo mês do ano anterior, o maior já registrado para o período na média histórica. A empresa pública estima que a movimentação anual pode chegar a 70 milhões de toneladas até dezembro, superando o recorde anterior.
Segundo a administração portuária, a safra recorde brasileira e a abertura de novos mercados contribuíram para o desempenho das exportações.
O milho foi o principal destaque do mês, com 833 mil toneladas embarcadas em agosto. O volume representou alta de 1.043% sobre agosto de 2024, quando foram exportadas 72,9 mil toneladas. No acumulado do ano, o crescimento foi de 261%, passando de 581,7 mil toneladas em 2024 para 2,09 milhões em 2025. O produto correspondeu a 12% da movimentação mensal e 13% do total anual.
Outros produtos também registraram crescimento:
Óleo vegetal: aumento de 19% em agosto e 50% no acumulado do ano.
Derivados de petróleo: alta de 74% em agosto.
Celulose: elevação de 58% no mês e 24% no ano.
Açúcar ensacado: crescimento de 7% em agosto, após retomada da produção de cana-de-açúcar.
Cargas conteinerizadas: alta de 11%, passando de 787,8 mil toneladas em agosto de 2024 para 875,6 mil em 2025.
As importações permaneceram estáveis em agosto na comparação com 2024, mas apresentaram crescimento de 5% no acumulado de janeiro a agosto. O aumento é associado ao avanço da infraestrutura portuária, que ampliou o calado e permitiu maior carregamento de navios.
Entre os principais produtos importados em agosto, destacam-se:
Componentes para solventes: alta de 34%.
Derivados de petróleo: crescimento de 16%.
Cevada: aumento de 87% no acumulado do ano, impulsionado pela demanda da indústria cervejeira e da maltaria instalada nos Campos Gerais.
Fertilizantes: queda em agosto, mas crescimento de 10% no acumulado, representando 16% das importações totais.
Apesar das oscilações do dólar, a balança cambial se manteve estável em comparação a 2024. A produção agrícola elevada e a demanda externa compensaram a valorização pontual do real frente ao dólar, segundo informações da Portos do Paraná.