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Custo para rodar um caminhão na Argentina sobe 2,65% em novembro e acumula 34% no ano

ICT da FADEEAC volta a subir impulsionado pelo diesel e aumenta pressão sobre operações logísticas e tarifas do transporte de cargas
Por Redação em 16 de dezembro de 2025 às 7h50
Custo para rodar um caminhão na Argentina sobe 2,65% em novembro e acumula 34% no ano
Foto: Reprodução/Freepik
Foto: Reprodução/Freepik

O custo para manter um caminhão em operação na Argentina aumentou 2,65% em novembro, de acordo com o Índice de Custos do Transporte (ICT) elaborado pela Federação Argentina de Entidades Empresariais do Transporte de Cargas (FADEEAC) e auditado pela Faculdade de Ciências Econômicas da UBA. O avanço mantém a tendência de alta iniciada em julho e reforça a pressão sobre a estrutura operacional do transporte rodoviário de cargas no país.

O ICT acumula alta de 34% entre janeiro e novembro de 2025, enquanto a variação interanual chega a 36,3%, ultrapassando em mais de oito pontos percentuais a última projeção de inflação do FMI para a Argentina. O indicador segue como referência para atualizações tarifárias e definição de custos logísticos no setor.

Os aumentos ganharam ritmo na segunda metade do ano, após um primeiro semestre de variações moderadas. As altas mensais registraram 4,03% em julho, 3,54% em agosto, 2,92% em setembro e 3,27% em outubro. Em novembro, o novo avanço foi impulsionado principalmente pelo diesel, que teve alta de 7,3%, a maior do ano, impactando tanto o mercado varejista quanto o atacadista.

O diesel acumula aumento de 39% em 2025 e quase 30% nos últimos seis meses, mesmo com o adiamento da aplicação integral dos impostos específicos sobre combustíveis previsto pelo Decreto 782/25, novamente prorrogado para dezembro pelo Decreto 840/25.

Além do combustível, outros componentes da estrutura de custos também registraram elevações: Reparos (1,95%), Despesas Gerais (1,80%), Seguros (1,09%), Material Rodante (1,08%) e Pneus (1,03%). Os custos de pessoal — segmento Condução — avançaram 1%, referente à terceira parcela do acordo CCT 40/89, com atualizações mensais previstas até fevereiro de 2026. Pedágios tiveram alta de 0,22%.

Lubrificantes e Licenciamento não apresentaram variações, enquanto o Custo Financeiro recuou 7,41% em um cenário de redução das taxas de juros.

Segundo a FADEEAC, o ICT monitora 11 itens que impactam diretamente a operação das empresas de transporte de cargas e funciona como ferramenta para projeção tarifária, planejamento financeiro e avaliação das variações de custos ao longo da cadeia logística.

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