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Mercado de galpões logísticos no Brasil ultrapassa 1,1 milhão de m² absorvidos em 2025

Taxa de vacância nacional caiu para 7,98%, indicando equilíbrio entre oferta e demanda, com absorção acima do volume de novas entregas
Por Redacción el 30 de octubre de 2025 a las 14h08
Mercado de galpões logísticos no Brasil ultrapassa 1,1 milhão de m² absorvidos em 2025
Foto: Freepik
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O mercado brasileiro de galpões logísticos de alto padrão segue em expansão, apesar de um cenário econômico de juros elevados e crescimento moderado do PIB. Segundo o relatório Market Beat Industrial, divulgado pela Cushman & Wakefield, foram absorvidos 380,5 mil m² de novas áreas no 3º trimestre de 2025, totalizando 1,18 milhão de m² absorvidos no acumulado do ano. A absorção líquida representa o saldo entre áreas locadas e devoluções.

De acordo com Dennys Andrade, Head de Inteligência de Mercado da Cushman & Wakefield, “mesmo com a Selic em 15% e o crédito mais restrito, a busca por ativos logísticos modernos e estrategicamente localizados se mantém firme”. Para ele, o comportamento reforça a consolidação do segmento como um dos mais resilientes do mercado imobiliário brasileiro.

 

Vacância segue em queda

A taxa de vacância nacional caiu para 7,98%, indicando equilíbrio entre oferta e demanda, com absorção acima do volume de novas entregas, que foi de 201,9 mil m². O preço médio pedido pelos espaços de alto padrão registrou leve alta, chegando a R$ 26,96/m², puxado pela valorização em regiões de alta demanda, como São Paulo (R$ 29,01/m²) e Minas Gerais (R$ 26,70/m²).

 

Sudeste na liderança

A pesquisa aponta para um setor em consolidação e com elevada resiliência, onde a região Sudeste continua sendo o principal polo. São Paulo se mantém à frente, com 261,5 mil m² de absorção líquida, mais da metade do volume nacional. A vacância fechou em 8,71% no estado, acompanhada por aumento de 1,4% nos preços médios em relação ao trimestre anterior. As regiões de Cajamar (R$ 33,62/m²), Guarulhos (R$ 35,45/m²) e Capital-SP (R$ 36,48/m²) seguem entre as mais caras do país, refletindo a concentração de hubs logísticos premium e a escassez de áreas disponíveis em localizações estratégicas.

O estado de Minas Gerais está em segundo lugar, com 81,6 mil m² de absorção líquida. Já o Rio de Janeiro apresentou absorção negativa, influenciado pela devolução de áreas na região de Resende, que impactou o desempenho local.

 

E-commerce sustenta a absorção

O segmento de comércio, atacado e varejo liderou a ocupação no trimestre, totalizando 200,6 mil m² locados, seguido pelos operadores logísticos, com 116 mil m². Grandes players do varejo online e do setor farmacêutico continuam impulsionando a demanda por estruturas de alto padrão bem conectadas aos eixos rodoviários e urbanos.

Entre as principais novas entregas, destacam-se empreendimentos em Ribeirão Preto (48 mil m²) e Campinas (39 mil m²), além de novos ativos em Santa Catarina e Minas Gerais, evidenciando uma expansão gradual para além dos grandes centros. Os polos regionais passam a atrair investidores e operadores logísticos em busca de novas oportunidades.

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