A Sequoia Logística e Transportes S.A. (Sequoia ou Companhia; B3: SEQL3), operadora logística de e-commerce e tecnologia, divulgou seus resultados do quarto trimestre de 2020. A receita bruta total registrada no período atingiu R$ 409,6 milhões, com crescimento de 114% em relação ao obtido no mesmo período do ano anterior, impulsionado principalmente pelo segmento B2C e B2B.
O Ebitda Ajustado foi de R$ 38 milhões, tendo crescido 52% versus o obtido no quarto trimestre do ano passado, reflexo do início da captura de sinergia das recém adquiridas (TA e Direcional), com diluição do SG&A. Já o lucro Líquido Ajustado atingiu R$ 30,7 milhões, aumento de 144% ante ao mesmo período de 2019. Esse crescimento é reflexo do aumento da receita no período, da otimização de custos oriundos por densidade de rotas, dos investimentos em automação nos períodos anteriores que já trouxeram resultados positivos para a companhia, além da diluição do custo fixo e melhora na estrutura de capital.
“Para a Sequoia, o ano de 2020 foi marcado por muitas conquistas, mas também pelo enfrentamento de grandes desafios e muita resiliência. Por conta da pandemia de Covid-19 adaptamos nosso modelo de governança e operação, porém, continuamos crescendo de forma sustentável, entregando cada vez mais e fortalecendo nossa visão de ser reconhecida como a melhor solução em serviços logísticos especializados multicanal para o mercado de consumo brasileiro”, comenta o CFO e IRO da Sequoia, Fernando Stucchi.
Números
No quarto trimestre foram realizados 12,3 milhões de pedidos com crescimento de 40%. No segmento B2C o número de pedidos no trimestre cresceu 40%, totalizando 11,1 milhões de pedidos, resultado do aumento do número de entregas para e-commerce. No segmento B2B cresceu 39%, totalizando 1,2 milhão de pedidos com aumento de 52% no ticket médio, resultado impactado principalmente pela entrada da empresa adquirida TA, que possui maior valor agregado.
Esse aumento do número de pedidos e consequente aumento da receita bruta reforça a estratégia da companhia em combinar crescimento orgânico (GAGR de 67% no período de 17-20) e inorgânico (GAGR de 33% no período de 17-20), com aumento de penetração na base atual de clientes, aquisição de novos contratos e aquisição de novas empresas – TA (Fev 2020) e Direcional (Out 2020).
Além do crescimento no Top Line, a companhia conseguiu apresentar evolução no Lucro Bruto, com ganho de 2,4 pontos percentuais (pp) na Margem Bruta quando comparado com o quarto trimestre de 2019, reflexo da otimização de custos vindo por densidade de rotas e dos investimentos realizados em automação nos períodos anteriores que já trouxeram resultados.
“Investimentos em tecnologia e expansão na Sequoia fazem parte do plano estratégico e serão intensificados em 2021, permitindo o crescimento continuado da empresa de forma orgânica e por meio de aquisições alinhado à melhora de produtividade e qualidade dos serviços prestados”, revela o vice-presidente de Operações, Bruno Henrique.
Como já previsto no processo do IPO, a companhia iniciou no quarto trimestre o plano de otimização da estrutura de capital, com foco na redução de custo e aumento de prazo de seu endividamento. Esse processo teve como resultado a diminuição do custo médio de CDI +5% para CDI +2,4%, ou 2.6 pp de redução e o alongamento do duration das operações de 1,81 para 2,41 anos.
“O início de um plano de otimização da estrutura de capital durante o quarto trimestre de 2020, aliado ao nosso excelente histórico de crescimento orgânico e mantendo um patamar de alta qualidade nos serviços prestados, nos trouxe um significativo aumento de produtividade e ganho de escala na operação”, explica Stucchi, CFO e IRO da Sequoia.