A Manos Implementos, única fabricante brasileira dedicada 100% ao transporte florestal, entregou as primeiras duas unidades da versão 2025 do Megatrem a clientes do segmento florestal nos estados de Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. O Megatrem é um projeto desenvolvido no âmbito do Ciclo de Atendimento Manos em parceria com a australiana Kennedy Trailers, empresa global de equipamentos rodoviários criada em 1986 e reconhecida por produzir composições que transportam até 500 toneladas de carga.
De acordo com a fabricante, o Megatrem 2025 incorpora novos diferenciais com relação ao produto anterior. O comprimento foi ajustado para 50 metros e a composição passou a utilizar dollys de 2 eixos, reduzindo o número total de eixos de 15 para 13 em relação à primeira versão. A nova configuração confere ainda mais estabilidade de rodagem, manobras mais fluidas e agilidade nos deslocamentos, ampliando a produtividade a cada transporte.
“Adicionamos mais características ao produto, desenvolvidas por nossa engenharia, para prolongar a vida útil e garantir maior disponibilidade operacional ao cliente”, diz Thiago Patrício de Oliveira, diretor de Engenharia e Inovação da Manos.
O chassi também conta com um design que distribui a carga líquida de forma equilibrada, evitando esforços concentrados. Com isso, as seis pilhas de madeira que o Megatrem transporta em cada viagem; duas em cada semirreboque, com toras de 7,5 a 8 metros, podem preencher totalmente as caixas de carga.
O equipamento foi projetado com chassi Heavy Duty e suspensão super rebaixada para rodar com frequência intensa e suportar cargas em grande escala. O centro de gravidade mais baixo em relação ao solo confere mais estabilidade ao implemento. “Sob consulta para avaliar a viabilidade da operação o Megatram pode operar com PBTC acima de 240 toneladas “, explica Thiago.
O produto foi projetado para simplificar inspeções e agilizar a substituição de peças de desgaste. Isso significa rotina de serviço mais rápida, menos tempo gasto na oficina para manutenção programada e muito mais tempo no transporte de toras. “O impacto é imediato para o cliente porque aumenta a produtividade diária e, ao longo da vida útil do implemento, ele verificará um Custo Total de Propriedade (TCO) menor”, explica Oliveira.