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Santos Brasil reduz em 63% envio de resíduos a aterros sanitários e antecipa meta prevista para 2026

Projeto Aterro Zero faz parte do Plano de Transição Climática da companhia, que prevê neutralidade de carbono até 2040
Por Redacción el 9 de junio de 2025 a las 10h20
Santos Brasil reduz em 63% envio de resíduos a aterros sanitários e antecipa meta prevista para 2026
Foto: Divulgação
Foto: Divulgación

A Santos Brasil registrou uma redução de 63% no volume de resíduos enviados a aterros sanitários desde o lançamento oficial do Projeto Aterro Zero, no início de 2024. O índice supera a meta originalmente prevista para 2026 e antecipa parte do cronograma que tem como objetivo final eliminar totalmente a destinação de resíduos a aterros até 2028. A iniciativa está inserida no Plano de Transição Climática da companhia, que busca atingir a neutralidade de carbono até 2040.

O Projeto Aterro Zero está estruturado em quatro frentes de atuação:

  1. Tratamento de resíduos orgânicos com biodigestores: a tecnologia foi implementada pela primeira vez no Tecon Santos em 2021 e posteriormente expandida para outras unidades da empresa, como o CLIA Santos, CLIA Guarujá, Centro de Distribuição de São Bernardo do Campo e Tecon Vila do Conde (PA). Os biodigestores aceleram a decomposição dos resíduos orgânicos, transformando-os em água cinza. Esse efluente é posteriormente tratado nas Estações de Tratamento de Efluentes Biológicos, com possibilidade de reuso ou destinação adequada.

  2. Reaproveitamento energético com Combustível Derivado de Resíduos Sólidos Urbanos (CDRU): implantada em 2024, a prática destina resíduos não perigosos — como papéis sujos e outros materiais não recicláveis — para fornos industriais, incluindo cimenteiras e fornos de biomassa, promovendo aproveitamento energético. Até o momento, cinco unidades da companhia passaram a adotar o uso do CDRU.

  3. Reciclagem e logística reversa: resíduos como óleo lubrificante, pneus, baterias e panos são encaminhados para os fabricantes, viabilizando recuperação e reutilização. Outros materiais, como sucata, papel, plástico, madeira e uniformes, são processados para reciclagem.

  4. Campanha “Chega de Plástico!”: a medida incentiva o uso de garrafas e canecas reutilizáveis e promove a substituição progressiva dos copos plásticos por versões biodegradáveis em todas as unidades da companhia.

A empresa utiliza dashboards que integram dados operacionais e indicadores ambientais para monitoramento contínuo dos resultados. Entre os principais dados consolidados até o momento, destacam-se:

  • 187 toneladas de resíduos orgânicos deixaram de ser encaminhadas para aterros sanitários entre 2021 e 2024, sendo 15 toneladas apenas no primeiro ano de operação dos biodigestores;

  • 297,26 toneladas de CO₂ equivalente deixaram de ser emitidas com a adoção dos equipamentos;

  • Economia estimada de R$ 518 mil com transporte e destinação final dos resíduos, frente a um investimento de R$ 329 mil em biodigestores;

  • 62% dos resíduos gerados foram reciclados ou encaminhados por meio de logística reversa.

O avanço da iniciativa também está relacionado ao engajamento de funcionários e lideranças, com ações de sensibilização promovidas por meio de campanhas como a Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho e Meio Ambiente (SIPATMA), Dia do Meio Ambiente, Dia do Consumo Consciente e Dia da Reciclagem.

A gerente executiva de Comunicação Corporativa e Sustentabilidade da Santos Brasil, Béatrice de Toledo Dupuy, destaca que o manejo de resíduos representa um desafio global. Dados do Global Waste Management Outlook 2024 apontam que, em 2023, foram geradas 2,3 bilhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos no mundo, com projeção de ultrapassar 3,8 bilhões de toneladas até 2050.

O Projeto Aterro Zero está alinhado à estratégia de negócios da empresa e contribui não apenas para a redução de impactos ambientais, mas também para o controle de vetores e pragas, além da otimização de áreas operacionais.

Outras ações vinculadas ao Plano de Transição Climática incluem a otimização do consumo energético, substituição da matriz de combustíveis, uso de painéis fotovoltaicos, ações de adaptação às mudanças climáticas, eficiência hídrica e engajamento de stakeholders.

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