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Portos do Rio de Janeiro batem recorde histórico de faturamento

Autoridade portuária adotou uma série de ações para assegurar uma companhia economicamente viável
Por Redação em 6 de janeiro de 2020 às 10h26 (atualizado em 08/01/2020 às 9h34)

A Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), autoridade portuária que administra os Portos do Rio de Janeiro, Itaguaí, Niterói e Angra dos Reis, encerrou o ano de 2019 com um crescimento de 14,5% em sua receita. O faturamento, de mais R$ 500 milhões, representa um recorde histórico para a entidade e foi superior ao ano de 2018 em R$ 64 milhões.

Somente no Porto de Itaguaí, o percentual de crescimento foi 26,7%. A alta foi puxada pelo crescimento da movimentação da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) combinado com a elevação do preço do minério e do dólar. Outro fator determinante, de acordo com dados da Gerência de Inteligência de Mercado e Estatística da própria CDRJ, foi a movimentação de mais de 660 mil toneladas de granéis sólidos pelo Sepetiba Tecon, terminal localizado no complexo de Itaguaí.

Portos do Rio de Janeiro batem recorde histórico de faturamento
Vista aérea do Porto de Itaguaí. Créditos: Divulgação

“A estimativa para o ano de 2020 é de que o ritmo de crescimento se mantenha a partir da busca constante de eficiência administrativa e melhoria dos processos”, analisa o diretor-presidente da CDRJ, Francisco Antonio de Magalhães Laranjeira. Em 2019, foram adotadas ações administrativas e judiciais para assegurar uma companhia economicamente viável.

Exemplo disso é a redução de R$1 bilhão no passivo, o que corresponde a um terço do total das dívidas, revelada no fechamento do balanço do último trimestre do ano passado pela CDRJ. “Quando assumi o cargo, eu estava ciente da situação financeira da empresa e busquei priorizar um criterioso controle financeiro e revisar os processos em diversas áreas da companhia, o que vai gerar ainda mais conquistas a médio e longo prazo”, destaca Laranjeira.

Para atingir as metas, está sendo implementado um sistema centralizador do faturamento e contas a receber de todos os portos, foram retomados imóveis ocupados indevidamente, foi reduzido o passivo trabalhista e também foram reduzidos os débitos herdados da antiga Portobras, bem como os oriundos de contratos de leasing, dentre outras medidas.

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