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Hapag-Lloyd planeja intensificar atuação no Brasil

Faturamento global da empresa aumentou de 1,9 bilhão de euros para 6,8 bilhões de euros nos primeiros nove meses de 2015
Por Redação em 17 de novembro de 2015 às 10h20 (atualizado em 25/04/2016 às 17h19)

A Hapag-Lloyd, empresa de logística de origem alemã, divulgou ontem, dia 16 de novembro, os números referentes às suas operações no terceiro trimestre deste ano. Depois da fusão de suas operações com a Compañía Sudamericana de Vapores (CSAV), do Chile, ocorrida em 2014, a empresa se aproximou do mercado sul-americano e pretende intensificar sua atuação também no segmento de transporte marítimo brasileiro.

Com o negócio, a composição da societária da Hapag-Lloyd passou a ser contar com a CSAV, com 31,4%, à cidade de Hamburgo, com 20,6%, à Kuhne Maritime, com 20,2%, ao Tui Group, com 10,6%, e o restante a acionistas menores.

No terceiro trimestre de 2015, a empresa registrou alta no volume transportado, no faturamento e um aumento significativo nos ganhos. Nos primeiros nove meses do ano, o faturamento global aumentou de 1,9 bilhão de euros para 6,8 bilhões de euros, na comparação com o mesmo período do ano passado. “Em 2014 estávamos muito focados na fusão com a CSAV, por isso um resultado tão impactante. Agora, nosso foco será em investimentos, expansão e trade”, diz Rolf Habben Jansen, CEO da Hapag-Lloyd.

O volume de transportes cresceu 28,3%, chegando a cerca de 5,6 milhões de TEUs de janeiro a setembro de 2015. Nos primeiros nove meses do ano, a Hapag-Lloyd atingiu um ebitda de 690,8 milhões de euros, diante dos 178,6 milhões do ano anterior, e um resultado operacional de 348,6 milhões de euros. No ano anterior foram 77,9 milhões de euros. A empresa registrou um lucro líquido de 160,4 milhões de euros, enquanto no ano anterior o lucro foi de 224,0 milhões de euros.

As despesas por TEU caíram US$ 239, passando de US$ 1.350 por TEU para US$ 1.111 nos primeiros nove meses de 2015. A queda aconteceu devido à redução dos preços dos combustíveis e ao declínio do consumo, assim como sinergias relacionadas à integração com a CSAV. Os custos dos serviços adquiridos também caíram US$ 92 por TEU graças ao custo menor de transporte de contêineres, assim como custos reduzidos nos portos e nos terminais, consequências diretas das sinergias e do programa de corte de custos.

A empresa também divulgou que, no dia 6 de novembro, completou a oferta inicial de ações (IPO, sigla para initial public offering), gerando receitas brutas de US$ 300 milhões, que serão investidos em embarcações e contêineres. “Estamos satisfeitos com os nossos resultados para os primeiros nove meses do ano de 2015, especialmente levando em consideração o mercado desafiador”, anailisa Jansen. “O terceiro trimestre provou que a fusão com a CSAV foi um passo acertado e que nossas medidas de redução de custos estão nos fazendo competitivos. Com as receitas do IPO, seremos capazes de investir no futuro para melhorar ainda mais a eficiência e a rentabilidade”, completa.

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