A Ultracargo, empresa brasileira de armazenagem de granéis líquidos, adicionou novas localidades no interior do Brasil ao seu portfólio, que se somam aos seis terminais portuários que a empresa opera atualmente. Além da recente aquisição de 50% da Opla, localizada em Paulínia (SP) anunciada no primeiro semestre deste ano, a Ultracargo está adquirindo uma unidade em Rondonópolis (MT) e irá construir um novo terminal em Palmeirante (TO).
O terminal de Rondonópolis receberá investimentos para dobrar sua capacidade de armazenagem e ampliar o carregamento ferroviário e rodoviário, viabilizando assim a movimentação de etanol. Atualmente, o terminal está conectado à via férrea que se estende até o Porto de Santos, passando pelo município de Paulínia, onde está localizado o terminal de granéis líquidos em que a Ultracargo tem 50% de participação.
A chegada a Rondonópolis permitirá à Ultracargo otimizar a logística de granéis líquidos, escoando a produção de etanol. A presença da Ultracargo no Centro-Oeste também facilitará a movimentação de combustíveis, o que agilizará o atendimento da demanda dos players de agronegócio que é intensificada principalmente durante o período da safra.
Com as novas aquisições, a empresa tem a estratégia de se tornar uma provedora de soluções integradas de logística. A empresa pretende contribuir para o desenvolvimento do agronegócio e o fortalecimento da cadeia de biocombustíveis, na transição para uma economia de baixo carbono.
"Nossa estratégia tem o objetivo de prover soluções logísticas cada vez mais integradas para os nossos clientes, com ecoeficiência e segurança. Ao investir em terminais com conexões multimodais, estamos otimizando a logística de combustíveis e biocombustíveis que hoje é um gargalo no Brasil. Levar combustível por ferrovia para o Centro-Oeste e contribuir para o escoamento do etanol produzido nesta região traz mais agilidade, sustentabilidade, segurança e eficiência para esta operação", afirma Décio Amaral, presidente da Ultracargo.
Região Norte
A Ultracargo ainda pretende expandir a sua atuação na Região Norte. Além da ampliação planejada do Terminal de Itaqui (MA) até 2026, a empresa começará ainda neste semestre os preparos para construção do terminal em Palmeirante, conectado por modal ferroviário ao Porto do Itaqui. A nova rota possibilitará dar mais eficiência à logística de granéis líquidos em uma região que tem déficit de produção de derivados. O projeto abrange a movimentação de biodiesel, etanol, gasolina e diesel. A previsão é que o novo terminal esteja totalmente operacional em 2025.
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