A DHL Supply Chain assumiu a coordenação logística das entregas do Centro de Distribuição (CD) da Alpargatas, localizado em Campina Grande (PB). A gestão é realizada no modelo Lead Logistics Partner (LLP), no qual a operadora logística lidera o planejamento, a supervisão e a coordenação de fornecedores de transporte. A nova estrutura tem como foco o atendimento de varejistas em diferentes regiões do país.
Com a mudança, todas as entregas realizadas a partir do CD passaram a ser monitoradas em tempo real por meio da Torre de Controle da DHL, situada na região metropolitana de São Paulo. Além do rastreamento, a operadora é responsável pelo agendamento das entregas, adequando os envios às particularidades de cada varejista, bem como pela gestão das transportadoras envolvidas e pelo acompanhamento de indicadores de desempenho logístico.
A DHL implementou três recursos operacionais na nova estrutura. O primeiro é a aplicação de um mecanismo de confirmação de entrega (POD – Proof of Delivery), utilizado como base para o faturamento dos pedidos. O segundo é o uso de procedimentos previamente desenhados com base em experiências anteriores com os varejistas atendidos, o que visa acelerar os fluxos operacionais. O terceiro é a análise contínua dos dados obtidos por meio da torre de controle para gerar melhorias no processo logístico.
De acordo com a Alpargatas, a integração dos sistemas e a automação de etapas possibilitam acompanhar as entregas de ponta a ponta. A empresa também afirma que passou a utilizar de forma mais eficiente os recursos disponíveis e antecipar eventuais problemas com base nas informações em tempo real.
Na frente tecnológica, a operação conta com visibilidade completa por meio da plataforma MySupplyChain. A DHL também desenvolveu bots com tecnologia RPA (Robotic Process Automation) para automatizar a emissão de notas fiscais em pedidos com determinados varejistas. Essa automatização tem o objetivo de reduzir o tempo de execução e minimizar falhas.
Em relação ao transporte, a DHL reorganizou os fornecedores logísticos. O número de transportadoras contratadas foi reduzido de 15 para 6, priorizando aquelas com maior aderência ao modelo logístico implantado. A operadora é responsável por monitorar ocorrências, como atrasos e não conformidades, além de auditar os custos de frete.
Para padronizar o controle da distribuição, foram estabelecidos indicadores únicos para avaliação de desempenho das entregas. A centralização desses dados permite uma gestão comparativa entre os diferentes prestadores de serviço logístico. A estratégia implementada busca consolidar a operação com foco em controle, padronização e desempenho.