A Drivin Brasil completou cinco anos de operação no país anunciando um crescimento de 85% no período. Para 2025, a startup chilena de logística vai investir R$ 2,7 milhões no país e projeta alcançar um faturamento de US$ 1,5 milhão (R$ 8,2 milhões em conversão direta). A companhia espera crescer mais de 77% e planeja uma expansão regional, especificamente no Rio Grande do Sul e no Nordeste, iniciando em Pernambuco.
A Drivin está presente em 25 países, e a unidade brasileira da empresa chilena já representa 16% do faturamento global da empresa. “O Brasil é um mercado extremamente dinâmico e estratégico para nós. Continuaremos investindo para oferecer inovação e eficiência aos nossos clientes, sempre mantendo nossa cultura de crescimento sustentável”, disse o Country Manager Drivin Brasil, Alvaro Loyola.
De acordo com o executivo, nos últimos anos, a empresa investiu em tecnologia, ampliou a equipe e fortaleceu parcerias estratégicas no Brasil.
A logtech oferece um sistema de gestão de transporte no modelo de software as a service (SaaS) e conta com clientes como Nestlé, Grupo Bimbo, Grupo Tigre, Martin Brower, DHL, Mondelez, Grupo SC e Burger King. Segundo dados da própria empresa, o uso da plataforma pode reduzir em até 30% os custos com transporte e diminuir em 90% o tempo de planejamento de rotas. A comunicação com o cliente final também ajuda a reduzir em 25% a taxa de recusas nas entregas.
Atualmente, Brasil e México são as principais apostas da Drivin devido ao seu crescimento acelerado, com representação de 16% no faturamento, cada. O maior peso ainda vem do Chile, onde a startup nasceu em 2014. “Estrategicamente, queremos ter menos dependência do Chile. O Brasil tem de representar o maior faturamento da América Latina. O target é 50%, o que deve acontecer entre quatro e cinco anos”, afirma.
Casos desenvolvidos no Brasil já estão sendo exportados para outros países. É o caso do projeto de otimização de rotas feito para a Mondeléz, que começou a ser implementado também na Argentina. Outro exemplo é o sistema de roteirização e controle centralizado usado pela DHL em São Paulo, que será replicado na Colômbia e no México.
* Com informações da PEGN