Ibovespa
139.205,81 pts
(1,04%)
Dólar comercial
R$ 5,42
(-0,32%)
Dólar turismo
R$ 5,61
(-0,61%)
Euro
R$ 6,30
(-0,37%)

Exportações sustentam crescimento da indústria de autopeças no primeiro semestre

Setor registra alta de 13,6% no faturamento, mas junho aponta desaceleração, segundo Sindipeças
Por Redação em 28 de agosto de 2025 às 7h50
Exportações sustentam crescimento da indústria de autopeças no primeiro semestre
Foto: Divulgação/Eaton
Foto: Divulgação/Eaton

A indústria brasileira de autopeças registrou crescimento de 13,6% no faturamento nominal no primeiro semestre de 2025, equivalente a 10,2% em termos reais, de acordo com dados do Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores). No acumulado de 12 meses, a expansão foi de 15,9% nominal e 12,6% real.

O desempenho acompanhou a produção de veículos, que avançou 7,8% de janeiro a junho. O resultado foi impulsionado principalmente pelo aumento de 59,8% nas exportações de veículos, fator que sustentou a demanda de autopeças no período.

Apesar do crescimento no semestre, o setor apresentou sinais de desaceleração em junho. O faturamento nominal recuou 5,4% em relação a maio e, em termos reais, a queda foi de 5,6%. Na comparação anual, o crescimento também perdeu intensidade: passou de 16,3% em maio para 5,9% em junho, sendo 2,9% em termos reais.

Desempenho por segmento

As vendas para montadoras, responsáveis por mais de 65% do faturamento do setor, recuaram 5,0% em junho frente a maio (queda de 5,2% em termos reais). O mercado de reposição também registrou retração, com baixa de 12,0% nominal e 12,2% real. Dentro desse segmento, a linha leve caiu 14,08%, enquanto a linha pesada recuou 1,21%. Na comparação anual, o faturamento do mercado de reposição apresentou queda de 4,1% nominal e 12,2% real.

As exportações seguiram em alta no acumulado do semestre, com crescimento de 16,9% nominal e 13,4% real em reais. Em dólares, a expansão foi de 3,7% (alta de 0,6% em termos reais). O Sindipeças observou, no entanto, variações negativas nas exportações em dólares quando considerada a série de 12 meses, atribuídas à desvalorização do real, que torna os produtos brasileiros mais baratos e impacta os valores faturados.

Capacidade instalada e emprego

A utilização da capacidade instalada do setor atingiu 74,7% em junho, uma redução de 0,5 ponto percentual em relação a maio, mas ainda 0,9 ponto acima do nível de junho de 2024.

O número de empregados apresentou recuperação no mês, com crescimento de 1,8% frente a maio, revertendo a queda de 3,6% registrada no mês anterior. Na comparação com junho de 2024, o aumento foi de 2,8%.

Usamos cookies e tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência, analisar estatísticas e personalizar a publicidade. Ao prosseguir no site, você concorda com esse uso, em conformidade com a Política de Privacidade.
Aceitar
Gerenciar