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Firjan critica ociosidade do aeroporto do Galeão: Inaceitável recorrer a outros estados

De acordo com a entidade, o Rio de Janeiro tem perdido R$ 4,5 bilhões anualmente
Por Redação em 10 de abril de 2023 às 12h45 (atualizado às 12h45)
Firjan critica ociosidade do aeroporto do Galeão: Inaceitável recorrer a outros estados

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) divulgou uma nota no último sábado (8) criticando a ociosidade do aeroporto do Galeão. De acordo com a entidade, o Rio de Janeiro tem perdido R$ 4,5 bilhões anualmente por deixar o terminal ocioso.

Para a entidade, limitar a capacidade do Santos Dumont a pouco menos de 10 milhões de passageiros por ano significa apenas frear a expansão deste aeroporto. No entanto, a Firjan disse que a medida é “ insuficiente para recompor com agilidade o hub de voos internacionais e conexões domésticas de que a segunda maior economia do país precisa.”

A Firjan ainda alerta que diversas empresas têm buscado aeroportos em outros estados para conseguir escoar as suas mercadorias, devido a ociosidade encontrada no Galeão.

"É inaceitável que empresas fluminenses que exportam mercadorias por aviões precisem recorrer a aeroportos em outros estados para escoar sua produção devido ao número insuficiente de rotas em nosso principal terminal. Fica em nosso território a maior pista de pouso do Brasil, a do Aeroporto Internacional Tom Jobim, que se encontra num nível de ociosidade que não reflete o tamanho do Rio de Janeiro", afirma a nota.

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A nota também pede que todos os agentes públicos se unam para fortalecer o hub aeroviário do estado e espera soluções imediatas.

“Empresas estão perdendo negócios e o Rio, oportunidades: mais circulação de mercadorias pelos terminais de nosso estado significa mais empregos e mais arrecadação para os cofres públicos. E é dessa receita que saem recursos para investimentos em serviços básicos para a população. Os ganhos anuais com uma operação coordenada entre Galeão e Santos Dumont pode injetar até R$ 4,5 bilhões por ano ao PIB do estado, segundo estudo da Firjan já apresentado ao poder público”, pontua Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

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