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Grupo Latam acelera o processe de conversão da frota em cargueiros

Companhia irá incorporar dez Boeings 767-300 Boeing Converted Freighters nos próximos anos, totalizando 21 aviões até o final de 2023
Por Redação em 26 de maio de 2021 às 11h05

O Grupo Latam anuncia a expansão do seu plano de crescimento de frota convertida em cargueiros, com a expectativa, agora, de incorporar de forma gradativa dez Boeings 767-300 Boeing Converted Freighters nos próximos anos, completando assim uma frota de 21 Boeings 767 cargueiros até 2023. O primeiro avião será recebido no final deste ano.

Segundo a empresa, a princípio o plano de crescimento da frota cargueira contemplava quatro aviões já confirmados com a Boeing e mais quatro opções de conversão. Dois meses após o anúncio, a Latam ratificou a aquisição das oito aeronaves e anunciou a conversão de mais dois Boeing 767-300ERs. Desta forma, a frota total dos operadores de carga do grupo será de 21 aeronaves até o final de 2023, o que significa, segundo a empresa, dobra a sua capacidade de cargas e reduz de 17 para 14 anos a idade média desta frota.

“A decisão de expandir a frota está baseada nas atrativas oportunidades de crescimento, nos ganhos de eficiência que serão alcançados e na flexibilidade oferecida pelo Boeing 767F. Com isso, será possível crescer com rentabilidade, inclusive em cenários semelhantes aos enfrentados antes da pandemia. Graças a isso, as filiais de carga da Latam continuarão respondendo às necessidades de seus clientes e apoiando o desenvolvimento do continente com uma conectividade melhor e mais ampla”, afirma o CEO da Latam Cargo, Andrés Bianchi.

A companhia informa que crescer de 11 para 21 cargueiros levará as operadoras de carga do grupo a expandir e reforçar a sua presença dentro e para fora América do Sul e se consolidar como o principal grupo de operadoras de carga do continente. Por enquanto, após pequenos ajustes, a distribuição das primeiras oito aeronaves foi definida de forma a aumentar a sua oferta nos mercados relevantes para seus clientes.

 “De forma geral, a conectividade entre a América do Sul e a América do Norte sai reforçada. Especificamente a conexão da Colômbia e do Equador sai fortalecida para apoiar a exportação do setor da floricultura. Além disso, a exportação de salmão do Chile e seu mercado de importação serão fortalecidos. E, no Brasil, a capacidade de e para a América do Norte e Europa será ampliada, promovendo os mercados de exportação e importação”, comenta o diretor de Alianças e Malha Aérea da Latam Cargo, Kamal Hadad.

Ainda segundo Hadad a flexibilidade da frota de carga permite que a Latam avalie múltiplas alternativas. “Por exemplo, as duas conversões adicionais podem ser usadas para renovar a frota atual ou para iniciar novos projetos de crescimento. O grupo tem tempo para tomar as decisões adequadas.”

Para começar a operar no curto prazo, os operadores de cargas da Latam utilizarão alguns 767-300 ERs que aguardam para serem convertidos em um formato híbrido. Para isso, os assentos da cabine de três aeronaves serão removidos, para atingir uma carga útil de até 46 toneladas por voo. Duas dessas aeronaves já estão em operação para fornecer mais capacidade e a terceira deverá iniciar operações durante o segundo trimestre.

Além disso, a Latam informa que está aumentando a similaridade entre seus cargueiros 767-300 de fábrica e convertidos para maximizar a sua capacidade, incluindo a possibilidade de transportar cargas sensíveis.

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