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Wilson Sons incorpora padrão Imo Tier III em quatro rebocadores

Companhia investirá um total de US$ 290 mil na tecnologia que promete reduzir em mais de 75% os níveis de emissão de óxidos de nitrogênio
Por Redação em 8 de setembro de 2021 às 10h19

A Wilson Sons informa que vem desenvolvendo ao longo da última década uma série de ações para diminuir o impacto ambiental de suas operações. Seguindo essa linha, a mais recente é a incorporação do padrão Imo Tier III, que promete reduzir em mais de 75% os níveis de emissão de óxidos de nitrogênio, nos quatro rebocadores da empresa que estão sendo construídos no estaleiro do grupo no Guarujá (SP). O custo total para implementar os padrões é de US$ 290 mil.

“O óxido de nitrogênio é um gás de efeito estufa, que pode ser 300 vezes mais poluente do que o próprio dióxido de carbono. O Tier III é um grande diferencial desse projeto e mostra o quanto estamos na vanguarda da indústria naval brasileira”, diz o diretor de Operações da unidade de Rebocadores da Wilson Sons, Rodrigo Bastos.

A companhia anuncia que o primeiro rebocador construído com este padrão deve entrar em operação em fevereiro do próximo ano e o segundo, em agosto. O projeto é da Damen Shipyards, que atua junto à Wilson Sons há mais de 25 anos, e as embarcações terão 80 toneladas de tração estática (TBP), 25 metros de comprimento e 13 m de boca, com notação de classe Escort Tug.

Com a tecnologia, os novos rebocadores estarão em conformidade ainda com as exigências de algumas regiões do mercado norte-americano e europeu, determinadas pela Organização Marítima Internacional (IMO) como áreas de controle de emissões. “A IMO, da qual o Brasil é signatário, vem avançando na estratégia para reduzir as emissões de gases geradores do efeito estufa no setor marítimo. A Wilson Sons está sendo pioneira no Brasil atendendo os requisitos do padrão Tier III, visto que não é uma exigência para o território nacional, se antecipando a uma eventual regulamentação no país”, explica Bastos.

Ações

Nestes projetos, a Wilson Sons revela que também utilizará outra tecnologia, o twin fin – conjunto de quilhas que aumenta a capacidade de arrasto durante as manobras, e melhora a performance do rebocador. Com isso, para uma mesma tração, menos potência é demandada e, consequentemente, há uma redução no consumo de combustível e emissões.

Outro aliado na proteção do meio ambiente é a Central de Operações (COR), que monitora o deslocamento dos rebocadores, definindo o melhor momento para a movimentação, controlando a velocidade e o consumo de combustível, com o objetivo de garantir mais eficiência, evitar desperdícios e, consequentemente, reduzir a emissão de gases. Recentemente, a companhia informa que se tornou membro do Carbon Disclosure Project (CDP) e obteve resultado superior à média das empresas do setor de apoio marítimo latino-americano.

“A Wilson Sons já possuía uma agenda forte ligada ao meio ambiente e sempre atuou para evitar o uso excessivo de combustíveis, além de participar de ações como o Projeto Praia Limpa e de projetos como o Parque de Naufrágios Artificiais de Pernambuco. O que está acontecendo agora é um planejamento mais sólido, com foco no curto, médio e longo prazos”, pontua o Bastos, diretor de Operações da unidade de Rebocadores da Wilson Sons.

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