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Demanda global por carga aérea cresce 2,2% em maio, segundo a IATA

Organização destaca resiliência do setor diante de mudanças no comércio internacional
Por Redação em 3 de julho de 2025 às 7h35
Demanda global por carga aérea cresce 2,2% em maio, segundo a IATA
Foto: Reprodução/Freepik
Foto: Reprodução/Freepik

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês) divulgou, no dia 1º de julho, os resultados dos mercados globais de carga aérea referentes a maio de 2025. Segundo o relatório, a demanda total — medida em toneladas-quilômetro de carga (CTK) — registrou um crescimento interanual de 2,2%, enquanto a capacidade disponível (ACTK) teve um aumento de 2,0% em relação a maio de 2024. No segmento internacional, os crescimentos foram de 3,0% e 2,6%, respectivamente.

O diretor-geral da IATA, Willie Walsh, afirmou que os resultados refletem a resiliência do setor, mesmo diante dos efeitos moderadores das recentes mudanças nas políticas comerciais dos Estados Unidos. Walsh citou como exemplo a queda de 10,7% no tráfego entre a Ásia e a América do Norte, que contrastou com o crescimento geral do mercado. Segundo ele, o setor continua demonstrando flexibilidade na adaptação das cadeias de suprimentos, possibilitando atrasos, redirecionamentos e aceleração de entregas conforme necessário.

O relatório também destaca indicadores do ambiente operacional global que impactam o desempenho do transporte aéreo de carga:

  • A produção industrial mundial cresceu 2,6% em abril de 2025 em comparação com o mesmo mês do ano anterior.

  • O volume de carga aérea aumentou 6,8% no mesmo período, superando o crescimento do comércio mundial de mercadorias, que foi de 3,8%.

  • O preço do combustível de aviação em maio foi 18,8% menor do que no mesmo mês de 2024 e 4,3% inferior ao registrado em abril de 2025.

Por outro lado, a atividade manufatureira global apresentou retração em maio. O índice PMI do setor ficou em 49,1, abaixo do limite de 50 que separa expansão de contração. Os novos pedidos de exportação também permaneceram em território negativo, com nível de 48, o que, segundo a IATA, reflete as pressões decorrentes das recentes decisões de política comercial dos Estados Unidos.

O relatório conclui que, embora o ambiente operacional continue desafiador, o desempenho da carga aérea apresenta sinais de recuperação sustentada e capacidade de adaptação frente às mudanças econômicas e geopolíticas.

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