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Rumo e CHS criam empresa para armazenagem e transporte de grãos em Tocantins

A sociedade da joint venture foi dividida em 50% para cada uma das partes
Por Redação em 31 de julho de 2023 às 12h14
Rumo e CHS criam empresa para armazenagem e transporte de grãos em Tocantins
Foto: Divulgação/Rumo
Foto: Divulgação/Rumo

A Rumo, empresa logística, e a CHS Agronegócio Brasil, subsidiária da maior cooperativa agrícola dos Estados Unidos, fecharam uma parceria e criaram uma empresa para desenvolver e operar um terminal multimodal de armazenagem e transbordo de grãos em Alvorada (TO). Os valores do investimento não foram divulgados. A sociedade da joint venture foi dividida em 50% para cada uma das partes.

A iniciativa consiste em transformar um armazém de transbordo rodoviário já existente, que tem capacidade estática de 75 mil toneladas de grãos, em um multimodal com capacidade de movimentar 1,5 milhão de toneladas ao ano. A previsão é que a estrutura seja responsável pelo transporte de soja, milho e posteriormente, farelo para o porto de Santos (SP), sendo instalada na Malha Central (Ferrovia Norte-Sul) em Tocantins.

"Alvorada naturalmente é vocacionada para ser o principal ponto de carga e descarga de grãos da região Sul do Tocantins, é um município importante, pois tem ótimas condições para receber os fluxos da Bahia e do leste de Mato Grosso. Esse crescimento nas regiões maximizará a capacidade total dos portos brasileiros, diminuindo o gargalo logístico do agronegócio", pontua o vice-presidente de Global Grain & Processing para a CHS na América do Sul, Horacio Ackermann.

O ativo será operado em conjunto pela Rumo e CHS, seguindo o conceito de todos os terminais da Malha Central: bandeira branca e em regime de pool. Todos os clientes fazem estoque único, depositando e misturando seus produtos de acordo com a classificação prévia de qualidade. O terminal atenderá os volumes da CHS e de todos os interessados na movimentação de grãos (soja e milho) na região.

A infraestrutura será implantada em uma área de aproximadamente 70 hectares, com destaque para a construção de uma pera ferroviária (pátio em formato circular que possibilita o transbordo da carga sem a necessidade de desmembramento do trem), e terá capacidade para carregar em média 12 vagões por hora, podendo carregar até 2 composições por dia. As obras de adequação e construção vão gerar cerca de 150 empregos diretos. Para a operação do terminal, serão empregados 65 profissionais de forma direta.

A joint venture entre as duas empresas foi aprovada pelo CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) no mês de junho. Com isso, as obras devem ter início neste segundo semestre de 2023 com previsão de que no segundo trimestre de 2024, o terminal receba a primeira composição ferroviária.

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