A GKO Informática, empresa especializada em soluções tecnológicas para a área de logística, e a RC Sollis, que atua com consultoria e projetos para o mesmo segmento, apresentaram, no dia 22 de fevereiro, em São Paulo, os resultados da pesquisa Visão Gestão de Fretes Brasil 2016.
Nesta edição, a novidade ficou por conta da participação de 70 transportadoras, com o objetivo de estabelecer um diálogo com a visão dos embarcadores, ilustrando de maneira mais abrangente o mercado de fretes nacional. Os prestadores de serviços de transporte participantes respondem por 5,5 milhões de toneladas movimentadas anualmente no mercado, em um total de 15 milhões de entregas.
Segundo Celso Queiroz, sócio-fundador da RC Sollis, a inclusão das transportadoras proporciona uma visão em 360 graus do mercado de fretes. “Ao mesmo tempo, também mostra onde os embarcadores e os transportadores estão alinhados em busca de objetivos e soluções comuns, onde há um desalinhamento desses objetivos e, por fim, onde há confronto. Com esses três drives a pesquisa consegue traçar um cenário bem nítido da realidade do mercado brasileiro atual”.
Já os 100 embarcadores ouvidos representam R$ 180 bilhões ao ano em mercadorias expedidas e são responsáveis por R$ 3,5 bilhões em gastos com frete. “Por ser o segundo ano de pesquisa junto aos embarcadores, já pudemos identificar que tendências apontadas na pesquisa anterior de fato se concretizaram e, em alguns casos, levaram a mudanças na visão das ações a serem realizadas no setor”, destaca Ricardo Gorodovits, diretor Comercial da GKO Informática.
Um dos objetivos da pesquisa Visão Gestão de Fretes Brasil é contribuir para responder questões que fazem parte do cotidiano do embarcador, sobre assuntos como definição da malha logística e melhores alternativas quanto a fornecedores. Da mesma maneira, as transportadoras terão benefícios similares, entendendo melhor o universo de seus clientes e também de seus concorrentes.
A pesquisa de 2016 mostrou, dentre outros resultados, que melhores preços superaram os prazos de entrega como atributo mais desejado pelos embarcadores em relação a seus prestadores de serviço de transporte, ao contrário do que foi observado no estudo de 2015. Segundo os transportadores, somente 33% conseguiram obter reajustes de preço junto ao cliente nos últimos 12 meses. E dentro desse grupo, 26% fizeram reajustes abaixo da inflação. Por outro lado, na pesquisa anterior apenas 28% dos embarcadores entrevistados afirmaram que as empresas transportadoras com as quais trabalhavam haviam melhorado nos últimos anos. Em 2016, porém, esse número subiu para 52%.
Os resultados do estudo de 2016 mostraram ainda que 39% das empresas embarcadoras gostariam de reduzir a quantidade de transportadoras com as quais elas trabalham, enquanto no ano passado 60% das participantes manifestaram esse desejo. De acordo Queiroz, isso aconteceu porque, motivados pela crise econômica, eles já promoveram essa diminuição. “Além de reduzir os custos, os embarcadores ganharam mais governança operacional e conseguiram melhorar e estabilizar o nível de serviço”.
“Esperamos que as empresas vejam esse trabalho realizado pela GKO Informática e pela RC Sollis como valor agregado para seus negócios”, diz Gorodovits. “A relevância da pesquisa aumenta por ser publicada dois anos seguidos, e em um período de profunda transformação, onde as empresas precisam se movimentar na direção de otimização de custos, nos ganhos de agilidade de seus processos e no melhor atendimento aos seus clientes”, completa o executivo.