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L’excellence logistique

Eric Hémar, CEO mundial e fundador da ID Logistics - Completando 15 anos de Brasil, a operadora de origem francesa ID Logistics tem planos ambiciosos para continuar crescendo no mercado nacional, que ocupa lugar de destaque dentro de seus negócios. Em uma entrevista exclusiva concedida em visita ao Brasil, o CEO mundial e fundador da companhia, Eric Hémar, fala sobre os desafios enfrentados e as estratégias adotadas para atingir esse objetivo
Por Redação em 10 de janeiro de 2018 às 12h44 (atualizado em 08/08/2018 às 15h11)
L’excellence logistique
Fotos: Divulgação

Em 2017 a ID Logistics completa 17 anos de fundação. Conte-nos um pouco dessa trajetória.

 Eric Hémar – A companhia foi fundada na França, em 2001, e sua criação se deu a partir de uma ideia bastante simples: prestar serviços logísticos acompanhando o desenvolvimento de grandes empresas varejistas. Esse foi o ponto inicial da história da ID Logistics e o caminho seguinte foi crescer junto com essas empresas – muitas delas também de origem francesa – internacionalmente, atuando inclusive nos países emergentes.

Hoje nós temos operações em 17 países ao redor do mundo e gerenciamos 275 instalações que somam 5,5 milhões de m² em armazéns distribuídos pela Europa, América Latina, Ásia e África. São 20 mil colaboradores ao todo, e pouco mais de 3 mil estão nas operações brasileiras. No primeiro ano de vida, registramos um faturamento de 20 milhões de euros. Já no acumulado de 2016 ultrapassamos a marca de 1 bilhão de euros.

As operações brasileiras tiveram início pouco tempo depois da fundação da companhia, certo?

Hémar – Sim. O Brasil foi o segundo país para o qual expandimos nossas atividades internacionais. Começamos na França em 2001, como eu disse, depois iniciamos nossas operações em Taiwan, e em 2002 já chegamos ao Brasil.

Trata-se de um país muito importante dentro dos negócios da ID Logistics. Eu sempre estive muito próximo das atividades da companhia no Brasil, mas é claro que não consigo vir ao país tão frequentemente, então valorizo muito essas oportunidades. É sempre uma ótima experiência poder estar aqui.

Que posição a ID Logistics Brasil ocupa nos negócios da companhia atualmente?

Hémar – Hoje o Brasil é nosso terceiro maior mercado em todo o mundo. Até o ano passado a unidade brasileira era a segunda maior dentro das nossas operações, atrás somente da matriz francesa. Mas nós fizemos uma aquisição muito grande na Espanha e em Portugal, e então a Espanha passou a ser o número dois nesse ranking.

De qualquer maneira, a operação brasileira, que é muito boa para nós, continua sendo a maior fora da Europa, e nossa expectativa é que ela cresça cada vez mais, como vem acontecendo nos últimos anos. Dependendo da conjuntura do mercado no futuro, eu acredito que o Brasil vá retomar a segunda posição.

Quais são os segmentos de mercado mais importantes nos negócios da ID Logistics?

Hémar – Quando iniciamos nossas operações, o varejo era responsável por 100% delas. Hoje esse segmento representa 40% das atividades da companhia, a indústria é responsável por 25% e o e-commerce representa 20%. Em determinados países em que atuamos, atendemos também setores como de cosméticos, medicamentos e automóveis.

Esse mix se repete no Brasil?

Hémar – O padrão é o mesmo, apenas em proporções diferentes. Por aqui, a participação do segmento de varejo ainda é mais forte. Nessa categoria, inclusive, atendemos a grandes clientes de longa data, como Carrefour e Leroy Merlin. No segmento industrial posso destacar Henkel, Nivea, Danone, Portobello, MWM; e no e-commerce a Privalia.

Como se configura a estrutura da companhia no Brasil?

Hémar – Temos um total de 34 sites no país, entre centros de distribuição, operações industriais, operações in house, etc. Eles estão localizados em Brasília, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco, o que nos permite cobrir com eficiência a distribuição em todo o território nacional.

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Realizar aquisições, assim como foi feito na Espanha e Portugal, é uma possibilidade para o mercado brasileiro também?

Hémar – Sim, nós estamos analisando esse assunto. Até então, todo o crescimento que nós conquistamos por aqui foi orgânico, mas aquisições fazem parte dos nossos projetos para o futuro.

A verdade é que a unidade brasileira possui uma trajetória muito parecida com a que desenvolvemos globalmente. Iniciamos as operações baseados em grandes clientes do setor de varejo. Depois, os negócios foram se desenvolvendo e se expandindo para o segmento industrial. E agora estamos trabalhando muito com foco no e-commerce. Com um mercado mais exigente, os operadores acabam se especializando em diferentes áreas, e realizar uma aquisição é muito importante quando uma companhia quer entrar em um nicho de mercado no qual ainda não atua. Isso faz com que você adquira novas competências de forma muito rápida.

De certa maneira esse pensamento faz parte da evolução das operações e também do próprio mercado. Quando viemos para o Brasil, nossa estratégia de crescimento realmente era 100% orgânica, e aquisições não eram o foco, até porque o mercado logístico nacional ainda não estava tão maduro, tão desenvolvido. As empresas que atuavam como operadores logísticos ainda estavam elaborando suas próprias operações, e nós éramos uma delas. Hoje tudo está diferente. Essa atividade está bem mais madura e, por consequência, a concorrência é muito maior do que era há dez, 15 anos. A partir disso é mais fácil afirmar que podem surgir boas oportunidades de aquisições.

Esse mercado mais maduro significa também que os clientes hoje exigem mais do operador logístico?

Hémar – Antigamente as empresas tinham que lidar com o que o mercado oferecia. Hoje, quando elas resolvem terceirizar suas operações logísticas, já buscam um prestador de serviços especializado no seu tipo de operação, com know-how para trabalhar com determinado tipo de carga, com experiência e domínio do seu setor. Essa é uma característica natural do mercado, que está em constante evolução, e também das demandas do consumidor.

Antes, quando iniciávamos uma operação, podemos dizer que havia um tempo maior de aprendizado. Atualmente, quando inauguramos um armazém, por exemplo, a qualidade e a eficiência dos serviços já precisam começar em 100%. Sobretudo no e-commerce, que apresenta operações bastante particulares, fracionadas, exigem-se entregas rápidas e com muita assertividade. Se você não fizer direito, pode perder o cliente, que precisa atender ao consumidor da melhor maneira possível.

É importante salientar também que toda essa eficiência depende da aplicação das mais modernas tecnologias, que evoluíram muito com o passar dos anos. Podemos dizer que muito dessa profunda expertise que a ID Logistics possui está atrelada a todas as tecnologias que embarcamos nas nossas operações. Além, é claro, da proximidade com o cliente, entendendo a fundo cada operação. Hoje nós apresentamos uma competitividade muito grande, em um mercado acirrado que exige total excelência.

Considerando que o mercado brasileiro está mais maduro, é possível dizer que as últimas novidades tecnológicas utilizadas na Europa, por exemplo, já são aplicadas aqui também?

Hémar – As tendências tecnológicas são as mesmas, mas o Brasil, historicamente, adota as novidades um pouco mais tarde. A evolução em si segue o mesmo ritmo, mas geralmente com alguns anos de atraso. A verdade é que esse atraso já foi maior, mas, como o mercado se tornou cada vez mais exigente, hoje temos uma diferença de, digamos, três ou quatro anos.

Como somos um operador logístico internacional, nós temos a oportunidade de acompanhar de perto as mais modernas tecnologias, mesmo que elas ainda não tenham se desenvolvido totalmente no Brasil. No e-commerce, por exemplo, que é um setor bastante dependente de tecnologia, isso é muito importante. Se comparado com a Europa, o e-commerce brasileiro ainda é um mercado pequeno, que está em desenvolvimento, com muito espaço para crescer. E isso está acontecendo de forma acelerada. Esse crescimento vai ser muito grande nos próximos anos.

Dentro das operações brasileiras da ID Logistics também?

Hémar – Nós sabemos que a economia brasileira está passando por dificuldades, mas algumas tendências são globais. E o crescimento do e-commerce é uma das principais tendências em todo o mundo. O mercado de e-commerce norte-americano é o mais desenvolvido, e depois vem o da Europa. O Brasil vem logo atrás, também crescendo em um ritmo muito bom. Então esse é um setor no qual a ID Logistics mira, pois sem dúvida apresenta muito potencial.

E nós temos muita experiência no negócio. Em outros tipos de atividade, o operador logístico é um prestador de serviços, mas no e-commerce ele precisa ser um verdadeiro parceiro comercial do cliente. A relação precisa ser muito mais próxima. O nosso trabalho faz parte da promessa de venda, que é a de entregar no menor tempo possível a mercadoria para o cliente do nosso cliente. Quando o vendedor promete que vai entregar o produto em apenas dois dias, por exemplo, a logística se transforma em uma peça-chave, no ponto principal para que isso realmente aconteça. Não pode haver falhas. A expectativa de receber a compra dentro do prazo não pode ser frustrada.

Esse mercado passou por muitas transformações. Em um primeiro momento, ele era atendido por uma logística específica e dedicada, mas com o tempo o e-commerce se transformou em um negócio multicanal, totalmente integrado às atividades globais dos varejistas. Esse é um caminho sem volta. O varejista nunca mais vai poder atuar somente com lojas físicas. Ele vai ter a loja física ainda, é claro, mas vai vender também pela webpage e pelos aplicativos para dispositivos móveis, por exemplo. A operação precisa ser omnichannel, vendendo tudo em todos os canais possíveis, e isso exige uma logística totalmente integrada.

Somente no e-commerce vocês operam na modalidade B2C, certo?

Hémar – Sim. Tanto no segmento de varejo quanto no industrial nosso trabalho é B2B. Já no e-commerce nós estamos falando de entregas feitas para o consumidor final. Claro que o e-commerce também faz parte do varejo, mas quando eu falo de varejo nas nossas atividades me refiro às operações de abastecimento de loja, como nos casos já citados do Carrefour e da Leroy Merlin.

O e-commerce, de uma maneira geral, envolve muita logística reversa. Vocês realizam esse tipo de serviço?

Hémar – Sim, nós fazemos logística reversa. Esse é um tema bastante amplo, que apresenta diversas nuances. Um exemplo é o fato de que as operações de devolução de pedidos custam caro, e muitos clientes não estão dispostos a assumir esse ônus. É uma prestação de serviço que vem crescendo muito, pois é uma realidade do mercado, mas equacionar isso ainda é um desafio não só para os embarcadores, mas também para nós, operadores logísticos.

Então o que é importante dizer sobre esse tema é que logística reversa custa dinheiro. Muita gente se esquece de que alguém tem que pagar por ela, de que é uma operação logística como tantas outras. A verdade é que esse valor ou está no preço do produto, e aí o cliente final paga por ele, ou o operador logístico e o fabricante estão assumindo o custo. Logística reversa acaba sendo um tema do qual se fala muito, mas existe pouca atuação de fato. Essa é uma boa questão, que vai precisar ser resolvida com todo esse avanço do e-commerce. As empresas vão precisar encontrar soluções, e eu acredito que esse será um assunto bastante discutido nos próximos anos.

E quem sabe o Brasil, que tem uma sensibilidade ambiental bastante forte, não seja pioneiro nisso? Porque além dessa reversa de pós-venda existe também a de pós-consumo, a logística reversa da destruição e do reaproveitamento, que exige uma legislação muito bem definida.

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Na sua opinião, quais são as principais dificuldades de se operar no Brasil?

Hémar – O mercado brasileiro apresenta muitas particularidades. E existe uma questão bastante importante que eu posso destacar nesse aspecto, que é o tamanho do país aliado à densidade urbana bastante espalhada ao longo de todo o território nacional. Não é como na Rússia, por exemplo, que também é um país muito grande, mas onde as grandes densidades estão concentradas somente em alguns poucos lugares. Aqui você carrega um caminhão e coloca ele na estrada para rodar mais de 3 mil km.

Devido a essas características, não existe só uma maneira de operar com transporte e armazenagem no Brasil e resolver a vida do cliente como um todo. É preciso ter muita flexibilidade para organizar a distribuição, que pode ser para uma loja menor que está a 1 km do centro de distribuição ou para um grande hipermercado que está a 3 mil km. Para atuar no Brasil é preciso ser maleável, para estar aberto a encontrar as melhores soluções para cada necessidade.

Essa questão poderia melhorar muito se não fôssemos um país tão dependente do modal rodoviário, certo?

Hémar – É verdade que a multimodalidade não é tão desenvolvida no Brasil, mas não podemos também supervalorizar esse problema, pensando em outros países como se fossem grandes exemplos. Na maior parte dos países em que a ID Logistics atua também existe essa superioridade rodoviária. Claro que nós utilizamos outros modais, como o ferroviário, para alguns de nossos clientes, mas em sua grande maioria as operações são realizadas utilizando caminhões.

A diferença é que em outros países, como nos da Europa, as demais opções de transporte estão disponíveis se você precisar. Sem contar que no Brasil, além de essas opções não serem bem desenvolvidas, o próprio modal rodoviário sofre com uma infraestrutura precária, com estradas ruins. A China, por exemplo, investiu muito para contar com boas estradas.

Vocês utilizam frota própria no Brasil?

Hémar – Nós temos alguns veículos próprios, mas a maior parte da nossa frota é composta por caminhões terceirizados. Porém, todo o gerenciamento de transporte é realizado pela própria ID Logistics.

No e-commerce, que muitas vezes demanda entregas até no mesmo dia, é mais difícil gerenciar o transporte uma vez que vocês não possuem o ativo efetivamente?

Hémar – Não existe qualquer diferença. Nós trabalhamos com frota dedicada, então os motoristas trabalham diretamente com a ID Logistics, independentemente de serem de outras empresas ou prestadores de serviços. A operação é nossa e o gerenciamento é totalmente nosso, da mesma maneira que aconteceria com uma frota própria.

É mais difícil encontrar mão de obra satisfatória no Brasil, na comparação com a Europa?

Hémar – Fala-se muito sobre isso, mas na minha visão as pessoas precisam parar com esse pensamento de que aqui as coisas são sempre mais complicadas do que lá fora. Cada país tem seus problemas. Com toda a nossa experiência, eu posso dizer que empregar pessoas na Europa também é complicado. As leis trabalhistas são mais flexíveis, e é possível contratar um temporário por alguns dias ou até por algumas horas, por exemplo, o que não pode ser feito aqui no Brasil. Mas encontrar esse colaborador é bem difícil. Hoje existe uma grande dificuldade para se contratar pessoas na Europa Ocidental, então temos que buscar mão de obra de outros lugares. Há muitos imigrantes trabalhando. Às vezes ouvimos três ou quatro línguas sendo faladas em uma mesma operação.

Por aqui, as grandes questões estão mais voltadas à legislação trabalhista do que especificamente à mão de obra. Na verdade a legislação brasileira, de uma forma geral, acaba funcionando como um breque para um desenvolvimento mais acelerado do país, infelizmente. Claro que eu não sou um especialista em leis brasileiras, mas a impressão que temos, olhando de fora, é que se o país simplificasse sua legislação, a economia ganharia muito mais dinamismo, e até mesmo muitas brechas para a corrupção acabariam também.

Vocês são bastante fortes nos países emergentes. Dentre eles, o Brasil é o mais promissor?

Hémar – Sem nenhuma dúvida, talvez colocando a China à parte, pois é um país que apresenta um crescimento muito acelerado. Hoje o PIB da China é equivalente a dez vezes o PIB da França. Mas depois dela, o Brasil com certeza é o país com o maior potencial. Obviamente existem muitos problemas políticos e tributários, mas quando comparamos com países como Índia e Indonésia, esses problemas passam a não parecer tão grandes assim.

Por que exatamente a China não ocupa uma posição de mais destaque nas operações da ID Logistics em relação ao Brasil?

Hémar – A China ainda é um país muito fechado, com uma cultura muito restrita quanto à terceirização das operações logísticas. Não é tão simples negociar esse tipo de prestação de serviço com as empresas locais.

A Rússia também é um país bastante promissor, mas, como eu disse anteriormente, a grande questão é que lá existem duas cidades com muita concentração populacional, enquanto o resto do país, que é enorme, tem a população bastante pulverizada.

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Como a ID Logistics está encarando esse momento difícil da encomia brasileira?

Hémar – Sendo uma empresa multinacional, existem duas perspectivas para se enxergar essa questão: a interna e a que se refere ao grupo, do ponto de vista do exterior. E o que eu posso dizer é que essa visão do exterior é muito menos pessimista do que aquela com a qual o brasileiro convive diariamente.

O Brasil, historicamente, passa por ciclos. Cada crise tem uma origem diferente, é claro, mas o país sempre passou por períodos de grande crescimento também. E nós sabemos que, quando se investe no Brasil, é preciso aceitar que o mercado é assim, composto por ciclos. Obviamente isso é difícil para o brasileiro, que vive a crise à flor da pele, mas de fora nós a vemos como mais um desses ciclos, que vai passar.

E como empresa, para superar esse momento nós precisamos trabalhar muito e sermos bastante flexíveis, inclusive em termos financeiros, para acompanhar os clientes quando as coisas não estão tão bem, estando prontos para recomeçar a crescer juntos quando as coisas melhorarem.

17 países em 17 anos

No último mês de outubro, a ID Logistics passou a gerenciar a logística de produtos secos e não alimentares do Carrefour a partir de um armazém localizado em Chiajna, a 10 km de Bucareste, na Romênia. Com a novidade, o operador logístico inaugurou suas operações no país, o 17º em 17 anos de existência.

No espaço de 60 mil m², 400 colaboradores gerenciam a recepção, o armazenamento, a preparação e o envio de pedidos para mais de 200 unidades da rede varejista na Romênia, entre hipermercados, supermercados, cash & carry e lojas de conveniência. Por ano, a ID Logistics vai preparar e expedir mais de 40 milhões de encomendas compostas por mais de 20 mil SKUs.

“Estamos muito satisfeitos por estender a nossa parceria com a ID Logistics à Romênia e apresentar as melhores práticas que já desenvolvemos em vários outros países”, destaca o diretor de Logística do Carrefour na Romênia, Bogdan Grigorescu.

“Essa primeira operação importante na Romênia fornece ao grupo ID Logistics uma plataforma sólida para impulsionar o crescimento em um mercado com alto potencial”, analisa Yann Belgy, diretor executivo da ID Logistics na Polônia e na Romênia. “Nos próximos três a cinco anos, queremos ampliar as nossas operações na Europa, e estamos muito satisfeitos pelo Carrefour, nosso cliente de longa data, nos apoiar para atingirmos o objetivo de nos tornar o principal especialista em logística da Europa”.

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