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Log-In Logística Intermodal anuncia resultados do segundo trimestre

Excluindo os impactos não recorrentes de R$ 32,3 milhões, crescimento no período foi de 24,4%
Por Redação em 12 de agosto de 2020 às 9h48

A Log-In Logística Intermodal anunciou os resultados do segundo trimestre de 2020. O Ebitda consolidado foi de R$ 57,5 milhões, frente ao R$ 76,5 milhões do mesmo período do ano anterior. Excluindo os impactos não recorrentes de R$ 32,3 milhões, houve crescimento de 24,4% entre os meses de abril e junho deste ano.

Além da terceira emissão de debêntures, concluída em 10 de junho de 2020, captando R$ 71,4 milhões, destaque no trimestre para o início da operação do navio Log-In Endurance, no dia 1º de maio. A embarcação entrou no Serviço Atlântico Sul (SAS). Com isso, a companhia concluiu o plano de recomposição da sua frota, passando a possuir e operar 100% dela, com seis navios próprios.

“Este foi sem dúvida um trimestre com desafio redobrado diante do processo de enfrentamento da pandemia de Covid-19. As diversas ações tomadas no trimestre passado e os aprendizados que tivemos neste foram fundamentais para que a empresa conseguisse operar integralmente em seus terminais, bem como em todos os serviços de navegação, contribuindo decisivamente para a logística de nossos clientes”, diz o diretor-presidente da Log-In Logística Intermodal, Marcio Arany.

A companhia lembra que os resultados foram impactados por eventos não recorrentes, como receita decorrente de reconhecimento de Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM) judicializado, no valor de R$ 15,9 milhões; impacto positivo de leasing de contêiner em função de ajuste da norma IFRS-16, no valor de R$ 6,2 milhões; e despesa de R$10,2 milhões, sem impacto no caixa, devido ao reconhecimento antecipado do custo do primeiro programa do segundo plano de opções da companhia.

Navegação Costeira

Segundo o diretor Comercial Log-In Logística Intermodal, Maurício Alvarenga, o impacto da pandemia, em especial no segmento de bens duráveis, como automotivo, eletrônicos e linha branca, refletiu-se na queda de volumes transportados com relação ao segundo trimestre de 2019. Apesar da demanda no segundo trimestre deste ano no transporte rodoviário de cargas geral no Brasil ter registrado queda superior a 40% no período, a cabotagem apresentou-se como opção favorável para indústrias manterem sua logística funcionando e ainda controlarem os seus custos em um momento de grande dificuldade.

Analisando o mercado de cabotagem no segundo trimestre, houve similar impacto da retração da atividade econômica em função da pandemia. Houve redução nos volumes da indústria e mudança no mix de produtos transportados nesse novo cenário. De acordo com dados da Associação Brasileira de Armadores de Cabotagem (Abac), a movimentação de contêineres em TEUs para empresas brasileiras de navegação associadas à entidade reduziu 18% do segundo trimestre de 2019 para o mesmo período de 2020.

A desvalorização do real junto ao dólar aliada ao contínuo trabalho de melhoria de mix das cargas transportadas teve efeito muito positivo na rentabilidade do negócio de navegação, fazendo com que o percentual de margem de contribuição neste trimestre ficasse em 64,2%, o melhor obtido até então.

O Ebitda da navegação costeira foi de R$ 59,2 milhões no segundo trimestre de 2020, contra R$ 69,2 milhões no mesmo período de 2019. Excluindo os impactos não recorrentes de R$ 22,1 milhões entre abril e junho do ano passado, houve um crescimento de 25,7% no mesmo período deste ano. Já o rol da navegação costeira (contêineres) foi de R$ 172,2 milhões no segundo trimestre de 2020, em linha com a receita do mesmo período do ano passado, com R$ 173,4 milhões.

“Tivemos um semestre atípico com isolamento social parcial e quase que total em algumas regiões. Muitos dos nossos clientes entraram em férias coletivas ou tiveram suas operações interrompidas. Mesmo nesse cenário adverso, a navegação se mostrou resiliente e muito forte. Nesse cenário de crise, conseguimos acelerar o processo de conversão de cargas, conquistamos clientes oriundos do modal rodoviário e, para os próximos trimestres, seguiremos firmes em nosso propósito de contribuir com o desenvolvimento de uma matriz de transporte brasileira mais eficiente e sustentável”, ressalta Alvarenga.

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