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Volume movimentado pela ALL cresce 11% em 2006

Por Redação em 2 de março de 2007 às 9h26 (atualizado em 27/04/2011 às 14h59)

Empresa comemorou dez anos de operação

No dia em que comemorou os dez anos do início das operações da malha Sul da antiga RFFSA, em 1º de março de 1997, a ALL (América Latina Logística) anuncia os resultados do exercício de 2006: o EBITDAR (lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e aluguel de vagões) consolidado da companhia – sem considerar os resultados da Brasil Ferrovias – cresceu 22,7%, passando de R$ 481,8 milhões em 2005 para R$ 591,1 milhões em 2006. A receita bruta consolidada subiu 17,4%, de R$ 1,24 bilhão em 2005 para R$ 1,46 bilhão em 2006.

O aumento total de volume ferroviário foi de 10,6%, totalizando 22 bilhões de toneladas por quilômetro útil (TKU). Esse resultado foi provocado pelo crescimento de 21,9% dos volumes transportados nos fluxos intermodais e de 13,4% no volume de commodities agrícolas no Brasil, além de 5,9% na ALL Argentina, cujo incremento no volume resultou da maior participação de produtos com menor densidade.

“Crescemos significativamente em volume, superando problemas como o protesto de agricultores e o câmbio desfavorável, aumentando nossa participação nas cargas agrícolas nos portos e abrindo novos segmentos industriais”, afirma Bernardo Hees, diretor-presidente da ALL.

O lucro líquido registrado no ano foi de R$ 173 milhões e o lucro líquido consolidado, com todos os ajustes e provisões decorrentes da aquisição da Brasil Ferrovias, foi positivo em R$ 76,1 milhões.

Projetos especiais

No mercado industrial, o crescimento em volumes intermodais ocorreu principalmente em produtos siderúrgicos, cargas frigorificadas e contêineres. No mercado rodoviário, o foco em operações dedicadas garantiu o incremento de 44% no resultado operacional, capturando novos negócios nos segmentos de bebidas (AmBev) e automotivo (Renault).

No Brasil, a empresa formalizou diversos contratos comerciais de longo prazo. Foram inseridos à frota mais de 1.500 vagões, entre novos e reformados, junto a clientes como Bunge, Coamo, Álcool PR, Klabin, Sadia, Votorantim e Ipiranga, além de terminais como o de placas da Masisa, em São Paulo, para contêineres da Standard em Cambé e Cascavel (PR), da Meridian para grãos em Maringá (PR) e a duplicação do Pasa (Paraná Operações Portuárias) para açúcar em Paranaguá (PR).

Na Argentina, embora as safras de soja, milho e trigo tenham sido fracas, o volume da ALL cresceu 6% movido basicamente pela melhoria dos indicadores operacionais e foram fechados contratos de longo prazo com clientes como AGD, Iecsa, Agrenco e Cia. Argentina de Granos.

No país vizinho, merecem destaque também os projetos do novo porto em Zarate, em construção pela Agrenco e com capacidade estática de 150 mil toneladas/ano, e o Terminal de Grãos Guarujá (TGG) no porto de Santos (SP), com capacidade estática de 240 mil toneladas. A construção é uma parceria entre Bunge, Amaggi e ALL.

Brasil Ferrovias

Em maio de 2006, a companhia adquiriu as operações da Brasil Ferrovias, concessão dos trechos Ferroban, Ferronorte e Novoeste. As despesas do processo de reestruturação e os investimentos necessários na recuperação da malha e ativos totalizaram R$ 400 milhões e R$ 120 milhões, respectivamente, entre maio e dezembro de 2006. No segundo semestre do ano passado, já sob a administração da ALL, o EBITDAR da Brasil Ferrovias cresceu 85,6% em comparação ao mesmo período do ano anterior, passando de R$ 91,9 milhões para R$ 170,6 milhões.

“Embora os indicadores operacionais de segurança, condições de via permanente e confiabilidade de locomotivas ainda sejam bastante inferiores em relação àqueles alcançados pela operação no sul do Brasil, já se começa a ver resultados. Acreditamos que o processo de virada operacional será concluído em dois a três anos”, afirma Hees.

Desde o dia primeiro de janeiro, as malhas Sul e Norte começaram a ser controladas conjuntamente no CCO da ALL, em Curitiba. Todas as metas e indicadores estão integrados e os resultados serão anunciados de forma integrada a partir de agora.

Para dar sustentação ao seu plano de crescimento, a ALL irá investir R$ 500 milhões em 2007 em toda a sua malha. Serão recuperadas 40 locomotivas e 1.800 vagões da frota morta da antiga Brasil Ferrovias, além da troca de 20 mil toneladas de trilhos. A companhia já formalizou contratos com clientes para 65% da sua capacidade de volume no ano na modalidade take-or-pay.

www.all-logistica.com

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