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Setcesp: 39% das operações de carga e descarga são ineficientes em São Paulo

Por Redação em 7 de abril de 2004 às 16h38 (atualizado em 02/05/2011 às 17h02)

Isso significa que nas operações de carga e descarga realizadas nos principais supermercados e hipermercados da Região Metropolitana de São Paulo, 39,41% não são eficientes. Um número considerado alto pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região (Setcesp).

A pesquisa foi realizada pela Comisão de Abastecimento e Distribuição (CAD) do sindicato no primeiro bimestre de 2004 em 249 grandes estabelecimentos comerciais. Para Fernando Zeratti, assessor da CAD, os resultados da pesquisa explicitam a carência de infra-estrutura e agilidade no recebimento de mercadorias.

Além dos transtornos de praxe causados tantos a entregadores quanto a recebedores, Urubatan Helou, presidente do Setcesp, avalia que os 39,41% de não eficiência tem um impacto nocivo no trânsito à medida em que os caminhões enfrentam dificuldades, como por exemplo, estacionar os veículos.

Na formulação do IER, aplicou-se em cada estabelecimento comercial pesquisado um questionário composto por 21 questões que pediam respostas afirmativas e negativas. Cada questão apresentava um item considerado essencial para operações eficientes de carga e descarga. Se o estabelecimento possuía o item da questão ganha um ponto, se não, deixava de ganhar.

O resultado final da pesquisa mostra que os estabelecimentos comerciais não preenchem em 39,41% dos requisitos considerados prioritários pelo Setcesp para o recebimento eficiente de mercadorias.

Algumas respostas apresentaram médias consideradas positivas pelo sindicato. É o caso da categoria segurança, em que 87,95% afirmaram possuir estrutura, ao menos mínima nos locais de recebimento. O mesmo ocorreu com o item área interna para recebimento em que 94,38% possuem.

Entretanto há resultados negativos. Constatou-se, por exemplo, que alguns quesitos avaliados pelos transportadores como essenciais não fazem parte da realidade dos grandes estabelecimentos comerciais. Entre eles, destacam-se o agendamento prévio de entregas, não realzado por 53,41% dos pesquisados, e os supreendentes 71,08% que não permitem que as transportadoras agendem de forma remota ou online as entregas.

Outros 81,12% dos supermercados e hipermercados não possuem espaços diferenciados (Docas) para o recebimento de pequenos volumes, fato que dificulta a entrega expressa de cargas de pequeno porte. Já o serviço 24 horas de recebimento de notas fiscais e mercadorias não é oferecido por 89,96% dos pesquisados, não permitindo, por exemplo, o abastecimento em horário diferenciados.

www.setcesp.org.br

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